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09 Janeiro 2015

Um discurso firme que deixa pouco espaço para interpretações ambíguas. Há poucos dias o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, falando para vértices religiosos da Universidade al-Azhar – o maior centro teológico do mundo sunita – na ocasião do ano novo e da celebração do nascimento de Maomé, pronunciou palavras bastante nítidas sobre a necessidade de uma real e verdadeira “revolução religiosa”. Um esforço direto contra as más interpretações do Islã, que incitam a violência e ao enclausuramento frente a outras comunidades. Al-Sisi também questionou como é possível que a religião islâmica seja percebida como uma “fonte de ânsia, perigo, morte e destruição” pelo resto do mundo. Ou porque, entre os muçulmanos, a quem pense que a  segurança possa ser alcançada somente eliminando os outros 7 bilhões de habitantes do planeta.

A reportagem é de Riccardo Redaelli, publicada pelo jornal Avvenire, 07-01-2015. A tradução é de Ivan Pedro Lazzarotto.

Frases provavelmente jamais pronunciadas antes no coração de al-Azhar, onde há tempos prevalecem as vozes apologéticas nos confrontos da tradição islâmica mais rígida. Correto, as suas autoridades máximas sempre condenaram os extremismos e o terrorismo da al-Qaeda ou do autoproclamado califa al-Baghdadi, e por mais vezes tem aberto fissuras no diálogo religioso. Mas seguidamente ficam autoconfinadas no respeito formal da tradição (o taglid, a imitação), aparentemente incapaz de se mover de uma perspectiva que não seja centro-islâmica. Para isso o presidente pronunciou pensamentos acentuados também sobre esta forma de relacionamento, lembrando as responsabilidades diretas dos ulemás e dos peritos jurídicos religiosos referente à difusão do radicalismo e de um relacionamento de intolerância com as minorias religiosas sempre mais difundido no mundo islâmico.

Os cristãos egípcios coptas são tão cientes, que se preparam para celebrar o seu Natal entre imponentes medidas de segurança e os inevitáveis atos de violência, pagos – ainda ontem – com a vida de policiais que trabalham em defesa das igrejas. Parte daqui o convite do presidente aos religiosos sunitas para que “saiam de dentro de si mesmos”, para favorecer uma reforma da interpretação religiosa que erradique o fanatismo e favoreça uma visão mais iluminada das relações com “o outro” em um mundo globalizado e cada vez mais interdependente.

Alguém observou nesse discurso o enésimo ataque contra os Irmãos Muçulmanos e uma clara advertência para aqueles ulemás que se propõem com ambiguidade nos confrontos do radicalismo islâmico. Outros ressaltaram a incongruência de um presidente “anti-islâmico” que todavia tem o apoio da Arábia Saudita, país, por excelência, patrocinador do dogmatismo religioso, e que ganhou o apoio de Hizb al-Nur, o partido dos salafistas egípcios, expressão máxima do solipsismo religioso e da incapacidade de aceitar o outro.

Observações baseadas, que todavia não anulam as inúmeras declarações fortes e, por assim dizer, também corajosas, feitas não para agradar o público ocidental, mas no coração da exegese e da tradição islâmica egípcia. Al-Sisi disse também que a comunidade islâmica (a ummah) é dilacerada e destruída “pelas nossas próprias mãos”. Não é somente a trama sionista habitual ou das cruzadas que se repetem ao longo de décadas no Oriente Médio. Com força ele citou quantos se dizem intelectuais e reformistas estudiosos, que seguidamente têm pago com a vida a sua coragem: ou seja, o islã deve necessariamente tomar decisivamente e com espírito crítico o caminho de revisão da interpretação dos seus princípios religiosos iniciado com a reforma islâmica do século XIX e depois pouco a pouco abandonado. De fato um outro egípcio, Muhammad Abduh (morto em 1905), ensinava na al-Azhar o relacionamento estreito entre a razão e a fé, que devia estimular a vivificar a interpretação do islã e a discernir a ação boa daquela má. E antes que os massacres continuem em nome de uma visão distorcida da religião, quem pode negar a necessidade extrema dessa corajosa “revolução de pensamento”?


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