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A monstruosidade do canal interoceânico

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26 Novembro 2014

O jornal espanhol El País publicou no dia 10 de novembro um artigo de Ernesto Cardenal com um forte apelo contra a execução de uma obra de enormes proporções na Nicarágua.

A reportagem foi publicada pelo Jornal do Brasil, 10-11-2014.

“Temos que denunciar ao mundo o que está acontecendo na Nicarágua. O presidente Daniel Ortega, com o poder ilimitado que ele e sua mulher têm sobre este país, fez com que o Congresso Nacional aprovasse em um só dia a criação de uma lei para a construção de um canal interoceânico. Esta lei não foi consultada em absoluto com a população. No dia seguinte que a lei foi aprovada, foi outorgada uma concessão com rapidez vertiginosa, apesar de que afetará a Nicarágua por mais de 100 anos, e a concessão foi feita a um chinês até então desconhecido de nome Wang Jing. A concessão só outorga direitos a Wang Jing, mas não lhe impõe nenhuma obrigação”.

A concessão, que foi feita sem licitação alguma, inclui um aeroporto, dos portos, um grande centro turístico, zonas francas de livre comércio e outros projetos. Toda a geografia nacional foi entregue para que estas obras se realizem onde Wang Jing quiser e terá todas as permissões que se necessitem qualquer que sejam suas decisões. Terá toda a licença, permissão ou autorização que solicite. O estado não receberá nem um único centavo em termos de impostos ou encargos por nenhuma das obras. Segundo o acordo que se assinou, a empresa chinesa está fora de toda normativa nacional, livre de toda responsabilidade administrativa, civil ou penal, mesmo quando incumpla com suas obrigações”.

Cardenal, que é poeta e sacerdote, foi Ministro da Cultura da Nicarágua com o governo sandinista de 1979 a 1987. Ele lista outros motivos contrários à obra e questiona inclusive a lei:

“A lei é contraditória em muitos aspectos de nossa Constituição Política. Também contradiz outros projetos que talvez seriam mais rentáveis a longo prazo do que cortar em dois o corredor turístico do Pacífico. O famoso Centro Humboldt declarou que a construção deste canal e seus Projetos Associados são a maior ameaça às condições ambientais do país em toda sua história. Denunciou também que esta concessão exime todos os Projetos Associados do cumprimento da legislação ambiental, expondo o país a uma destruição ecológica irreversível.

O estado da Nicarágua receberia 1% das ações a cada ano, e até os 100 anos chegaria a ter 100% delas. Com cada barco que passar, uma enorme quantidade de água doce iria ao mar. O Gran Lago só teria uma utilidade: a navegação. Não poderemos produzir alimentos mediante irrigação, somente poderemos ver barcos passando. Tampouco será possível beber água do lago. Também é preciso levar em consideração que são muitos os que vivem da pesca no lago e não poderão mais fazê-lo”.

Cardenal prossegue: “Todas as nossas águas, superficiais e subterrâneas, serão entregues a um chinês. Aos donos das terras que serão expropriadas este chinês lhes pagará essas terras a preço de cadastro e não de mercado. 36 cidades seriam afetadas pela perda do lago, além de muitas populações menores. As ilhas de Granada desapareceriam, já que as comportas levantariam em dois metros o nível do lago.

A este panorama aterrador o presidente Daniel Ortega chamou de “Terra Prometida”. Muitos especialistas garantem que a Nicarágua ganharia mais vendendo água potável que com os ingressos de um canal que dentro dos próximos 100 anos não seria seu. Com este canal o país ficará dividido em dois: a Nicarágua do Norte e a do Sul, como existiram duas Alemanhas e como há duas Coréias. Existirão duas populações de animais diferentes (à exceção das que poderão voar) que se tornarão cada vez mais diferentes com o passar do tempo, o que prejudicará nossa biodiversidade”.

“Solentiname foi declarado Monumento Nacional, mas sem o lago não haverá mais Solentiname. Uma pessoa de lá disse: “Vou comer muito peixe, porque depois não haverá mais a não ser o enlatado para os chineses”. Com este canal, o lago da Nicarágua, que para nós é uma grande benção de Deus, se transformará em uma maldição. Acabar com o Lago da Nicarágua seria o maior crime da história do nosso país”, conclui Ernesto Cardenal.


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