21 Novembro 2014
O Sínodo sobre a família do próximo ano deveria deixar de fora questões como a convivência extra-conjugal e a comunhão para católicos divorciados e recasados, afirmou o cardeal Raymond Burke.
A reportagem é de Sarah Mac Donald, publicada pela revista britânica The Tablet, 18-11-2014. A tradução é de Claudia Sbardelotto.
Burke, que criticou a maneira como o Papa Francisco administrou o Sínodo sobre a família, acontecido no mês passado, disse às 300 pessoas que participavam de uma conferência em Limerick no último sábado que essas questões tinham sido uma distração nas reuniões.
"Mesmo dentro da Igreja, há aqueles que iriam obscurecer a verdade da indissolubilidade do casamento, em nome da misericórdia", disse ele, e acrescentou: "Estamos empenhados em uma grande luta e ela atinge o coração da Igreja".
Burke, ex-prefeito da Signatura Apostólica, a quem o Papa Francisco transferiu recentemente para tornar-se Patrono da Ordem de Malta, criticou a confusão e o erro que ele disse tornaram-se evidentes para o mundo durante o Sínodo. "A assembléia, dedicada à discussão dos desafios pastorais para a família no contexto da evangelização, acabou abordando, de maneira confusa, práticas errôneas que contradizem os constantes ensinamentos e práticas da Igreja a respeito do sagrado matrimônio", disse ele.
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Cardeal Burke exorta o papa a não discutir coabitação ou comunhão de recasados no próximo Sínodo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU