Dilma convida Trabuco para assumir a pasta da Fazenda

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20 Novembro 2014

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, foi convidado pela presidente Dilma Rousseff para ser o ministro da Fazenda do segundo mandato, em substituição a Guido Mantega. Na terça-feira, Dilma teve um encontro, em Brasília, com Lázaro Brandão, presidente do conselho de administração do segundo maior banco privado do país - ele é quem tem poder para afastar os obstáculos à continuidade da carreira de Trabuco no banco caso ele aceite o convite. O executivo é apontado como o mais provável sucessor de Brandão na presidência do conselho do Bradesco.

A informação é de Claudia Safatle e publicada pelo jornal Valor, 20-11-2014.

Alexandre Tombini também foi convidado a permanecer no Banco Central, com uma missão clara: levar a inflação para a meta de 4,5% até 2016.

A presidente deve anunciar suas escolhas para o comando da política econômica quando tiver toda a equipe definida, com nomes da confiança do novo ministro. Ela própria está conduzindo as articulações, mas falta uma conversa pessoal com Trabuco.

A definição do novo ministro da Fazenda terá de ser um sinal inequívoco de Dilma aos mercados de que, em seu segundo mandato, ela vai se reaproximar da ortodoxia econômica e recolocar a política fiscal nos trilhos.

Por mais de quatro horas, Dilma se reuniu, também na terça-feira, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Granja do Torto, uma das residências oficiais do presidente da República em Brasília. Este foi o segundo encontro entre eles. O primeiro foi logo após o segundo turno das eleições. Lá estavam o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o presidente do PT, Rui Falcão, e o governador da Bahia, Jaques Wagner, nome estratégico do novo ministério.

Dois temas foram tratados na reunião: a formação do novo ministério, principalmente da equipe econômica, e os desdobramentos da Operação Lava-Jato, que apura denúncias de corrupção na Petrobras.

A presidente foi aconselhada a criar uma agenda positiva na economia e, com isso, desviar o foco do noticiário da Lava-Jato. Se era urgente o anúncio do sucessor de Guido Mantega - diante da crise fiscal e da desconfiança dos investidores -, a avaliação agora é que essa urgência se agravou, pelo escândalo na estatal e seus reflexos no governo.