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Poluição leva à perda de 48,3% da água que chega ao Guandu

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10 Novembro 2014

Portentosa obra de engenharia da década de 1950, o desvio do Paraíba do Sul em Barra do Piraí, para abastecer a Região Metropolitana do Rio, possibilitou o crescimento vertiginoso da capital fluminense — cuja população quase triplicou em seis décadas, passando de 2,3 milhões para 6,4 milhões de habitantes. Os avanços em qualidade ambiental, no entanto, foram conquistados a conta-gotas. No momento em que o Sudeste vive uma grave crise hídrica, o Rio mostra que não tem feito o seu dever de casa. Dos 110 metros cúbicos de água por segundo que hoje chegam à barragem de Santa Cecília, coração do Sistema Guandu, a Cedae distribui apenas 48m³/s para abastecer residências e indústrias. Isso significa que 48,3% do volume não são efetivamente utilizados: perdem-se por causa do excesso de esgoto nele, segundo o engenheiro Jerson Kelman, ex-presidente da Light e professor da Coppe/UFRJ.

A reportagem é de Emanuel Alencar, publicada pelo jornal O Globo, 10-11-2014.

Obra está engavetada há 20 anos

Na avaliação de Jerson Kelman, uma obra engavetada há 20 anos é muito importante para garantir a sustentabilidade do sistema a longo prazo: a construção de dutos subterrâneos que carreguem as águas dos rios Poços, Queimados, Cabuçu e Ipiranga — “vilões da poluição” do Guandu — para um trecho abaixo do ponto de captação da Cedae. A medida contribuiria para a melhoria da qualidade da água a ser tratada. Em setembro, a Cedae gastou 3.623 toneladas de sulfato de alumínio para tornar a água apta ao consumo humano. O que representa 2% a mais em relação ao mesmo mês de 2013 (3.548 toneladas).

— A vazão do Guandu que chega à captação da Cedae precisa ser elevada por causa da alta carga poluente que chega de municípios da Baixada Fluminense — diz Kelman.

— É claro que São Paulo pode fazer a transposição de 5 metros cúbicos por segundo (da bacia do Paraíba do Sul), desde que o Rio faça o óbvio: evitar que o esgoto continue chegando à Estação de Tratamento de Água do Guandu. São medidas que devem ser tomadas simultaneamente. Essa situação não pode persistir.
Em janeiro, o presidente da Cedae, Wagner Victer, chegou a anunciar a obra, mas não houve avanços. Em agosto de 2008, o projeto foi calculado em R$ 33,18 milhões — o valor corrigido pela inflação chega a R$ 46,24 milhões. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da obra foi apresentado pela companhia estadual de saneamento em 2007.

Procurado para comentar o assunto, Victer afirmou que a vazão de 110m³ por segundo em Santa Cecília — valor mínimo fixado em tempos de crise hídrica — é necessária para gerar energia em todo o complexo da Light em Piraí, além de abastecer a termoelétrica da Eletrobolt em Seropédica e “inúmeras empresas, destacando-se a Fábrica Carioca de Catalizadores (FCC), a Gerdau e a CSA, em Santa Cruz”.

— Quem levanta esse assunto não conhece absolutamente nada do tema e busca distorcer uma situação. É uma opinião simplória e sem robustez técnica a expressada na pergunta, uma vez que não se observa o todo do conjunto que envolve a questão da transposição e seus múltiplos usos — afirma.

Ainda de acordo com o presidente da Cedae, a empresa está com suas perdas “na casa dos 31%” e “inúmeros investimentos vêm sendo feitos nos últimos anos para abaixar significativamente esses índices”.

— Nos últimos cinco anos, já substituímos cerca de 70% das redes antigas da companhia. Nos próximos 18 meses, substituiremos os 600 quilômetros restantes. Além disso, construímos um novo Centro de Controle de Operação (CCO), em 2012, que otimiza vazões e pressões — detalha.

A longo prazo, sobra não existirá

Especialista em recursos hídricos e consultor da PCE Engenharia, Jander Duarte confirma que a Cedae distribui apenas metade do captado no Guandu, mas ressalta que, a longo prazo, essa sobra deixará de existir:

— De fato, parte se perde para fazer a limpeza do rio, possibilitando o tratamento. A ETA Guandu está em cima de uma lagoa poluída. Esse mingau de poluição impede muitas vezes a estação de trabalhar. Hoje tem uma sobra, mas em 2050 essa vazão vai ser bebida pelos cariocas.

Os maus-tratos ao Paraíba do Sul, que contribuem para o desperdício, são notados de perto pelo pescador Isaías Narciso Araújo, morador de Barra Mansa. Do quintal de sua casa, às margens do rio, ele observa o acúmulo de algas e a queda do estoque de peixes.

— Moro na beira do rio há 46 anos e vi os peixes sumirem. O leito do rio está lotado de algas. O pessoal joga o anzol e só puxa planta — lamenta Isaías.


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