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É preciso promover corte substancial nas emissões de gases estufa, reforça relatório

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03 Novembro 2014

O Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) divulgou há pouco dois documentos resumidos que devem servir como base para as negociações entre os governos de 190 países sobre compromissos de redução de emissões de gases do efeito estufa. Os resumos preservaram as principais constatações registradas em três relatórios científicos anteriores do IPCC sobre o aquecimento global e seus efeitos sobre as pessoas e os ecossistemas. Mas ambos sofreram incisiva interferência de representantes de governos presentes aos debates em Copenhague desde o último dia 27.

A reportagem é de Denise Chrispim Marin, publicada pelo portal do jornal O Estado de S. Paulo, 02-11-2014.

Um texto menor sobre os países mais vulneráveis à mudança climática, que sairia com destaque no resumo para tomadores de decisão, não constou da versão liberada ontem pelo IPCC, com embargo até as 8h de hoje (horário de Brasília). O atraso deveu-se especialmente à insistência da Arábia Saudita, Venezuela e outros países produtores de petróleo em serem considerados como "vulneráveis" à mudança climática. Eles sustentaram que, com as políticas de redução de emissões de gases do efeito estufa, sofrerão perdas econômicas e serão forçados a mudar toda a sua estrutura produtiva.

A questão tornou-se polêmica, com parte dos cientistas resistindo a acatar o apelo dos sauditas e seus aliados e parte das delegações deixando o plenário para tomar seus voos de volta a seus países. Os vulneráveis, segundo os critérios científicos, seriam países de menor desenvolvimento econômico que sofrerão os mais graves efeitos da mudança climática. Tuvalu, na Oceania, tende a perder boa parte do seu território por causa do aumento do nível do mar. Alguns países da África tendem a sofrer perda de áreas agrícolas, elevação da pobreza e diminuição de fontes de água potável. O resultado dessa discussão deve ser apresentado nos próximos minutos pelo presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, durante entrevista coletiva à imprensa.

O resumo para tomadores de decisão, com 40 páginas, deixa clara a influência humana no processo "inequívoco" de aquecimento global, como estava acentuado nos relatórios científicos do IPCC de 2013 e 2014. As emissões de gases do efeito estufa provocadas pelo homem são as maiores da história e decorrem do crescimento da população e da economia. As mudanças no clima não tem precedentes no último milênio, diz o texto. As emissões vão causar, segundo os cientistas, ainda mais aquecimento global e mudança, "aumentando a probabilidade de impactos graves, disseminados e irreversíveis" sobre as pessoas e os ecossistemas.

Nesse resumo, entretanto, foi suprimida uma coluna do quadro sobre os cenários de aumento da temperatura, que mostrava claramente a possibilidade de o acréscimo, até 2100, chegar a 7,8ºC se nenhuma medida mais contundente for tomada e a concentração de dióxido de carbono equivalente superar 1.000ppm. Para a temperatura não subir mais do que 2ºC até 2100, alerta o IPCC, será necessário reduzir as emissões dos gases do efeito estufa para um nível perto de zero nas próximas décadas.

O texto alerta para as consequências do aquecimento global ao longo do século, como os muito prováveis eventos extremos - chuvas mais intensas, tempestades, inundações, ciclones, já percebidos no momento. A temperatura e a salinização dos oceanos são crescentes, assim como o aumento de seu nível, resultado pelo derretimento de geleiras do Ártico. A mudança do clima vai ampliar os atuais riscos para os humanos e a natureza, diz o texto, com grandes desvantagens para as populações de países, independentemente do nível de desenvolvimento econômico.

A atividade econômica vai cair, a redução da pobreza se tornará tarefa mais difícil e haverá riscos para a segurança alimentar e novos bolsões de miséria em áreas urbanas. A mudança climática deve empurrar pessoas para fora de suas regiões originais e há alto risco de gerar conflitos violentos. Quanto maior a demora na adoção de políticas de redução de emissões, maior será o seu custo e menor a sua eficácia.

O IPCC preservou no resumo para os tomadores de decisão sua recomendação aos governos de adoção de estratégias de adaptação e de mitigação de mudanças climáticas. Uma substancial redução das emissões de gases do efeito estufa, diz o texto, torna as medidas de adaptação mais efetivas. Os efeitos colaterais da mitigação, alerta o IPCC, não serão maiores do que os graves riscos do aumento da temperatura.

A expectativa é que as constatações científicas do IPCC motivem os 190 países das Nações Unidas a se comprometer com a redução dos gases do efeito estufa em 2015, na 21ª Conferência das Partes sobre Mudança Climática, em Paris. As negociações começarão em dezembro, em Lima.


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