Assassinadas três irmãs anciãs religiosas italianas

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: André | 09 Setembro 2014

“Um fato totalmente inesperado, uma grande dor...”. Desse modo o padre Mario Pulcini, superior dos Missionários Xaverianos no Burindi, qualifica o assassinato de três irmãs italianas em Kamenge, ao norte da capital Bujumbura. O religioso conta à agência Misna que duas das vítimas, as irmãs Olga Raschietti e Lucia Pulici, foram encontradas mortas ontem [domingo, dia 07 de setembro] à tarde. A terceira, a irmã Bernardetta Boggian, na madrugada da segunda-feira.

A reportagem é da agência xaveriana Misna, 08-09-2014. A tradução é de André Langer.

“Eram 16h de ontem, a irmã Bernardetta veio ao meu escritório para me perguntar se tinha notícias das irmãs Lucía e Olga, que ficaram em casa enquanto ela e a irmã Mercedes foram ao aeroporto para pegar outras duas irmãs que voltavam ao Burundi do Capítulo Geral em Parma. Estavam preocupadas, sobretudo, porque dentro da casa não havia sinais de vida, tudo estava fechado e as cortinas estavam fechadas”, conta o padre Pulcini.

O padre Pulcini também tentou telefonar às irmãs, mas sem sucesso. “Os guardas do portão não as viram sair. Uma rápida busca pelo bairro, pelas casas de algumas pessoas doentes que recebiam a visita das irmãs, sobretudo, aos domingos, não deu resultado. Estava diante da porta de entrada, com a intenção de forçar a fechadura, quando a porta se abriu e apareceu Bernardetta, consternada. Encontrou aberta uma porta lateral da sua casa e, uma vez dentro, encontrou os corpos sem vida das irmãs Olga e Lucía”.

Imediatamente foram alertadas as autoridades civis, militares, judiciais e religiosas. Começaram as investigações e os interrogatórios, sobretudo do pessoal da casa.

Apesar dos acontecimentos, as religiosas da missão decidiram ficar em sua casa para dormir. “Depois, esta noite – disse o padre Pulcini –, as irmãs me ligaram novamente. Elas temiam que o agressor ainda pudesse estar na casa. Quando conseguimos entrar, encontramos sem vida também a irmã Bernadetta”.

Enquanto se aguarda o esclarecimento do ocorrido, a diocese de Parma divulgava com um comunicado a notícia das mortes das irmãs Olga e Lucía falando em “trágico resultado de um roubo por parte de uma pessoa desequilibrada”. As religiosas assassinadas tinham mais de 75 anos de idade.

Veja também: