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Treinar o Vaticano contra o terrorismo: o projeto secreto dos EUA

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01 Setembro 2014

Enquanto ecoam os boatos (negados) de um risco de atentado contra o Papa Francisco, o Wikileaks revela que, desde 2008, os Estados Unidos se ofereceram para treinar os serviços de segurança vaticanos. Para proteger a Santa Sé. E envolvê-la nos programas antiterrorismo.

A reportagem é de Stefania Maurizi, publicada na revista L'Espresso, 28-08-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"Objetivo papa". Antes, muito antes que os degoladores do IS emergissem como ameaça global, a diplomacia norte-americana avaliou o risco de um ataque ao Vaticano por parte do fundamentalismo islâmico, chegando a pedir que o Departamento de Estado financiasse um curso de formação para a Gendarmeria vaticana, com o objetivo de "ajudar o Vaticano a enfrentar a ameaça terrorista".

A revelação é dos documentos da diplomata norte-americana publicados pelo Wikileaks. E, nestes dias em que o jornal Il Tempo, citando fontes da inteligência não identificadas, relança o alerta de um risco de terrorismo contra o Papa Francisco – imediatamente liquidado como infundado pelo diretor da Sala de Imprensa vaticana, o padre Federico Lombardi –, volta à mente a tentativa norte-americana de "preparar" as forças do papa em caso de ataque.

Tudo começou em 2008. Em um telegrama secreto, o então embaixador em Roma, Ronald Spogli, pediu que Washington avaliasse a criação e o financiamento de um curso para os serviços de segurança do Vaticano. Spogli não cita nenhuma ameaça específica que pairava sobre a Santa Sé e de que os EUA tivessem conhecimento, mas escreve que "a Al-Qaeda identificou publicamente o papa e a Igreja Católica como um inimigo ("cruzados"), e a Cidade do Vaticano atrai milhares de cidadãos norte-americanos em visita a cada ano, seja como turistas, seja como peregrinos. Por exemplo, os museus vaticanos acolhem todos os dias até 25 mil visitantes, e um número considerável deles são cidadãos norte-americanos".

O diplomata lembra que, no passado, a Gendermeria pedira um treinamento sobre explosivos ao FBI, mas a ambição de Spogli desta vez é mais ampla, como ele mesmo relata no documento: "O objetivo é duplo: potencializar a capacidade do Vaticano de responder a uma crise e favorecer um diálogo sobre o combate ao terrorismo".

São os anos em que a América de Bush está sob acusação pelas piores invenções da "guerra contra o terror": de Guantánamo às prisões secretas da CIA. A distância entre o Vaticano e os EUA é enorme, mas, desde o 11 de setembro, a Casa Branca visou a criar um diálogo similar ao que o governo norte-americano havia desenvolvido com João Paulo II durante a Guerra Fria: como haviam trabalhado juntos contra o comunismo, agora deviam encontrar um sistema para cooperar contra o terrorismo.

Não se fez nada em relação ao curso de treinamento em 2008, mas, um ano depois, Ronald Spogli voltou ao ataque. O diplomata contou que o ICITAP (International Criminal Investigative Training Assistance Program) preparou um curso de 12 dias de treinamento para a Gendermeria, por um total de 110.841 dólares.

O ICITAP é uma divisão especial do Departamento de Justiça que trabalha em todo o mundo para treinar as forças de polícia contra o crime internacional e o terrorismo. O programa pensado para o Vaticano visa a formar de 15-20 chefes de equipe da Gendarmeria, identificada como "o serviço de segurança primária para a Cidade do Vaticano", ao contrário dos guardas suíços, que "são responsáveis apenas pela segurança do papa".

"Quantas divisões tem o papa?", perguntava Stalin. Os números do Vaticano, que emergem dos telegramas, são impressionantes: uma cidade-Estado de nem meio quilômetro quadrado e 800 habitantes, mas que condiciona a vida de 1,3 bilhão de pessoas, alinha 400 mil sacerdotes, 750 mil freiras, 75 mil monges, tem três milhões de escolas, cinco mil hospitais e uma rede de relações diplomáticas com 177 países do mundo.

No entanto, o embaixador norte-americano conta que a Gendarmeria vaticana é formada por apenas 160 homens, que devem se ocupar de tudo: da ordem pública às investigações criminais, até o controle do trânsito. E "a capacidade do corpo de responder eficazmente a um grande incidente ou vários simultaneamente não está comprovada". Nem o treinamento recebido do FBI sobre os explosivos "permitiu avaliar a sua preparação em saber responder a um atentado terrorista".

Para os EUA, o Vaticano é motivo de preocupação não só pelo enorme fluxo de visitantes, "4,44 milhões por ano. Uma parte significativa destes são norte-americanos, já que cerca de seis milhões de cidadãos norte-americanos visitam a Itália anualmente". Os EUA também olham para um patrimônio artístico de valor inestimável, que torna o Vaticano um objetivo de extraordinária visibilidade.

O diplomata norte-americana escreve que a Santa Sé é um Estado soberano e independente, que "não está disponível para ser visto como submetido a qualquer outra nação, nem mesmo à Itália, com a qual ele tem uma história complicada". Não só: para os norte-americanos, "o processo de tomada de decisão do Vaticano é tradicionalmente opaco".

No entanto, depois de uma série de contatos com a embaixada norte-americana no Vaticano com "e algumas agências especializadas junto à embaixada de Roma, a liderança da Gendarmeria aceitou a proposta de colaborar em um programa de treinamento, que tem o apoio do cardeal Giovanni Lajolo, que supervisiona o governo da Cidade do Vaticano". Um apoio importante, já que "Lajolo será crucial em qualquer colaboração posterior com os serviços de segurança dos Estados Unidos em caso de ataque".

O programa de 12 dias de treinamento pensado pelo ICITAP parece excessivo ao embaixador Ronald Spogli naquela fase inicial. O que ele propõe é um curso de três dias, a ser realizado no Vaticano para 15-20 líderes de equipe da Gendarmeria: um objetivo realista e que visa tanto a reforçar a capacidade da Santa Sé "de responder a um ataque, quanto a aprofundar a nossa colaboração em questões de combate ao terrorismo".

Spogli enfatiza que "qualquer ataque contra o Vaticano levaria a uma reação global. Um dos objetivos do programa é esclarecer as relações de segurança entre Santa Sé e Itália, e outros Estados-chave. Essa é a primeira vez que o governo e a liderança da segurança do Vaticano aceitam a colaboração com os Estados Unidos em nível de policy [antiterrorismo]. E esse programa poderia abrir as portas a um posterior envolvimento do Vaticano na luta contra o terrorismo".


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