Por: André | 25 Agosto 2014
Os membros da Família Paulina em todo o mundo celebraram neste dia 21 de agosto o seu primeiro centenário de fundação (1914-2014). As cinco congregações, os quatro institutos de vida secular consagrada e a União dos Cooperadores Paulinos, espalhados pelos cinco continentes, fazem memória das suas origens com a intenção de reforçar o empenho e estimular a criatividade para o futuro no tocante ao seu carisma.
Fonte: http://bit.ly/1vwfbPY |
A reportagem é de J. L. Espino e publicada no sítio da revista espanhola Vida Pastoral, 20-08-2014. A tradução é de André Langer.
O fundador desta família religiosa foi o beato italiano Giacomo (Tiago) Alberione, um homem que viveu intensamente a experiência vocacional de encontro com Cristo, um apóstolo moderno, cujas características fazem com que seja visto como um excelente guia: generoso, inteligente, sensível, homem de relação que soube combinar firmeza e ternura, que seduziu centenas de pessoas não com o impacto de palavras barulhentas, mas com o exemplo de vida e a lucidez de uma doutrina nobre e consistente.
A data é muito significativa sobretudo para a Sociedade de São Paulo, primeira congregação desta família, fundada no dia 20 de agosto de 1914 em Alba, na Itália. Nascida, em primeira instância, para o apostolado da “boa imprensa”, mas que tomou, com o passar dos anos e sob o olhar atento do fundador, uma fisionomia e orientação peculiares que a comprometem com a difusão da mensagem de salvação, utilizando os meios mais rápidos e eficazes da comunicação social.
O padre Silvio Sassi, atual superior geral da Sociedade de São Paulo e sexto sucessor do beato Tiago Alberione, disse a todos os membros paulinos que este aniversário não pode desembocar apenas em um conjunto de celebrações religiosas ou pesquisas históricas, mas sobretudo no compromisso de vida e no empenho de evangelização para aqueles que se beneficiam do dom da fé e também para aqueles que não creem.
O mesmo superior dos paulinos destacou em sua mensagem para este aniversário a oportunidade que o ser humano tem para aproveitar as redes e os instrumentos atuais de comunicação. Instrumentos cuja capacidade é a de congregar os indivíduos para que concretizem uma verdadeira experiência de fraternidade, onde se torne viva a mensagem que Cristo nos transmitiu com sua pessoa e sua palavra.
Ao longo de cem anos, o mundo não deixou de observar as peculiaridades da obra do beato Tiago Alberione: gráficas, livrarias, televisão, salas de cinema, rádio, até os recursos mais modernos que caracterizam a era digital a serviço do Evangelho. Por isso, é louvável recordar aquelas palavras que o Papa Paulo VI, em uma audiência privada em 28 de junho de 1969, dirigiu-lhe com profundo respeito: “Ei-lo humilde, silencioso, incansável, sempre alerta, sempre recolhido nos seus pensamentos, que passam da oração à ação, sempre atento a perscrutar os ‘sinais dos tempos’, ou seja, as formas mais geniais de chegar às almas...”.
Certamente, o padre Alberione herdou à Igreja novos instrumentos para expressar-se, novos meios para dar força e amplitude à atividade evangelizadora, nova capacidade e nova consciência da validade e das possibilidades de sua missão no mundo moderno com os meios modernos. Por tudo isso, a história destes 100 anos nos faz agradecer e reconhecer a entrega de centenas de homens e mulheres na propagação das verdades cristãs com o mesmo estilo da pregação do Apóstolo Paulo na Igreja primitiva.
“Dobre de sinos pelo primeiro centenário!”, expressa o gozo das congregações paulinas que, além da oração, organizam uma ampla gama de atividades em vários países, com vistas a recuperar a memória histórica e relançar, com fidelidade criativa, o carisma de seu padre fundador, que é um dom para a Igreja e para o mundo inteiro.
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A Família Paulina celebra seu primeiro centenário de fundação - Instituto Humanitas Unisinos - IHU