22 Agosto 2014
Seis missionários agostinianos recoletos permanecem na missão de Serra Leoa incentivando e acompanhando a população local e ajudando a combater o vírus ebola, segundo nota comunicada pela Ordem religiosa a que pertencem.
A reportagem é de N.J. Viehland, publicada pelo National Catholic Reporter, 19-08-2014. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
Os seis – quatro filipinos e dois espanhóis na faixa etária que vai dos 27 aos 60 anos – trabalham em duas comunidades paroquiais na Diocese de Makeni, na África ocidental, uma das áreas de grande risco de infecção do vírus ebola.
Os missionários chegaram a esta decisão de permanecer no país após consultarem sobre a situação juto ao administrador apostólico da diocese local, disse o Pe. Lauro Larlar, provincial da ordem nas Filipinas, ao National Catholic Reporter.
A Organização Mundial da Saúde – OMS informou que, até esta segunda-feira, 1145 pessoas morreram em decorrência do surto da doença entre os 2127 casos prováveis e suspeitos registrados pelos ministérios da saúde da Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa. O número atual de casos poderá ser muito maior, segundo se lê na nota divulgada pela OMS.
Três missionários recoletos que estiveram de férias nas Filipinas não puderam entrar de volta em Serra Leoa por causa das proibições de viagem, disse Larlar.
O administrador apostólico deu liberdade aos missionários e respeitou a decisão do grupo, também segundo Larlar.
Os missionários decidiram não abandonar o país porque acreditam que podem ajudar ainda mais permanecendo junto às pessoas, acrescentou.
“Eles estão atendendo as pessoas; administram os sacramentos, realizam orações diárias com as pessoas. É o que chamados de apostolado da presença para que as pessoas não se sintam abandonadas”.
“As pessoas que foram expostas ao vírus ebola se sentirão acompanhadas, perceberão que a Igreja sofre junto delas, que a Igreja trabalho por elas”, disse Larlar.
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O vírus ebola não pode tirar os missionários filipinos de Serra Leoa - Instituto Humanitas Unisinos - IHU