ONU lança contagem regressiva de 500 dias para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

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20 Agosto 2014

Malala Yousafzai se uniu ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, nessa segunda-feira (18) para receber mais de 500 jovens do planeta durante a comemoração dos 500 dias de ação até a data limite para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, conhecido mundialmente como “ODM“.

A reportagem foi publicada pelo sítio ONU Brasil, 19-08-2014.

A jovem paquistanesa, que ficou conhecida mundialmente após ser baleada pelos talibãs dentro de um ônibus escolar por lutar pelo direito das mulheres à educação, e o chefe da ONU responderam perguntas de jovens sobre como eles também podem contribuir para alcançar os objetivos do milênio.

Entre as perguntas enviadas para a ocasião estava a da brasileira Ana Cristina Oliveira, que quis saber como qualquer cidadão pode fazer a diferença. Ban Ki-moon afirmou que todos os jovens são importantes e disse que apenas com os gestos de economizar água ou apagar as luzes ao sair de casa, por exemplo, mais de 1 bilhão de pessoas sem acesso à água ou à energia podem ser beneficiadas.

“As ações realizadas agora salvarão vidas, construirão uma base sólida para o desenvolvimento sustentável muito além de 2015 e ajudarão a estabelecer as bases para a paz e a dignidade humana duradoura”, disse o secretário-geral em um evento especial na sede da ONU em Nova York, ressaltando a importância do envolvimento dos jovens nos planos nacionais para obter mais resultados positivos no cumprimento da agenda global.

O conjunto de oito metas foi adotado pelos líderes mundiais no ano 2000, e segundo o secretário-geral, trata-se de um “mapa ambicioso para combater a pobreza, a fome e doenças, proteger o meio ambiente e melhorar a saúde, a educação e o empoderamento feminino”.

“Contra as previsões dos cínicos, os ODM têm ajudado a unir, inspirar e transformar”, observou Ban. Ele destacou que a pobreza foi reduzida à metade, mais meninas vão à escola, e menos pessoas estão morrendo de malária, tuberculose e outras doenças mortais.

Ban reconheceu que a desigualdade continua a ser um desafio, no entanto, assim como a mortalidade infantil e materna, a educação universal e a sustentabilidade ambiental, mas enfatizou que “este é o momento para os ODM”, lembrando que a comunidade internacional tem agora muitas mais ferramentas à sua disposição do que quando as metas foram criadas -desde o alcance cada vez maior de tecnologia até a crescente compreensão do que funciona e do que não.