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21 Julho 2014

"Eu certamente não procuro o escândalo. Deus é escândalo neste mundo. O Cristo, se voltasse, seria novamente o escândalo. Ele já o foi no seu tempo e voltaria a sê-lo hoje. É um Deus que destrói a boa consciência conquistada a bom preço, no abrigo da qual vivem ou vegetam os bem-pensantes, os burgueses, encerrados em uma falsa ideia de si mesmos."

A reportagem é de Silvia D'Onghia, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 18-07-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

E Cristo volta verdadeiramente, entre as pedras de Matera, em abril de 1964. Ele tem o rosto de Enrique Irazoqui, um estudante espanhol que, até então, nunca interpretou nada. Os planos-sequência sobre o seu rosto, "belo e orgulhoso, humano e destacado, severo, até mesmo duro em certas expressões", devolvem ao Cristo toda a sua humanidade.

Passaram-se 50 anos desde que Pier Paolo Pasolini decidiu desafiar, mais uma vez, as convenções burguesas: não lhe bastara a condenação em primeira instância a quatro meses por vilipêndio à religião depois das cenas de La Ricotta (depois, foi absolvido em recurso, e o episódio de Ro.Go.Pa.G. foi liberado).

A sua "necessidade de fazer alguma coisa", seguida por aquela "emoção extática" que a leitura do Evangelho lhe provocara, impulsionaram-no, com o apoio do corajoso produtor Alfredo Bini, a ir além. A buscar, junto com a Pro Civitate Christiana de Assis, com o Pe. Andrea Carraro e com Lucio Caruso, os lugares de Cristo: aquela terra da Palestina da qual Pasolini voltou, no entanto, com uma "impressão de extrema desolação".

Então, por que não buscar a Palestina entre os italianos, naquele Sul esquecido, justamente, por Deus, em que os rostos dos homens e das mulheres ainda mantinham os traços camponeses "cozidos pelo sol e marcados pela fadiga"?

A Basilicata, portanto, as grutas em torno de Matera. "O filme pressupõe acima de tudo uma fidelidade à história – contaria Pasolini – e, portanto, uma reconstrução histórica. Eu tomei a visão histórica exatamente como Mateus a via, que não tinha uma visão historicista, nem mesmo histórica, mas apenas mítica. O meu interesse principal, o meu objetivo não era a história, mas o mito."

Quatro meses para filmar entre os agricultores, mas com os atores de rostos burgueses (todos os escribas e os fariseus são burgueses na vida real) ou de nomes amigos: Natalia Ginzburg, Marcello Morante, Ninetto Davoli, Mario Socrate. Até mesmo Susanna Pasolini, mãe de Pier Paolo, mãe de Cristo, mãe da humanidade "sofrida".

No Evangelho do mesmo diretor de Accattone, Jesus é homem. E não podia ser de outra forma. A Pasolini não interessa o lado divino. Cristo não tem nada de divino, exceto a sua inefável humanidade.

Eis o ensinamento cristão, eis a religiosidade do poeta "ateu e marxista", como nos indica o roteiro: "Leproso: 'Senhor, se tu quiseres, podes me limpar'. Primeiro plano de Cristo, agora imóvel, que o olha. Com uma profunda piedade. É a piedade que cura. É preciso ser capaz de uma piedade mil vezes mais forte do que o que nós somos, vilmente, capazes".

Pasolini vai além do evangelista Mateus: cria um profeta do século XX. A mensagem cristã cai na corrupção dos anos 1960, profetizando a miséria das massas, os abusos de poder e o próprio cinismo impiedoso daqueles que se aproveitam das crenças populares, não por último a religião.

Originalmente, o diretor tinha até pensado em vestir os soldados de Herodes como fascistas e os soldados romanos como a "Celere". É o "cinema em forma de poesia", que encontra, porém, no olhar duro do Cristo a condenação sem absolvição de um mundo em decadência.

"Permaneci ateu como eu era antes, marxista como eu era antes", diria Pasolini. "Simplesmente coagulei uma série de temas religiosos e irracionais que estavam espalhados por toda a minha personalidade, tanto de escritor quanto de homem."

Agora Matera presta homenagem a esse Cristo com uma mostra, que será inaugurada no domingo, promovida pela prefeitura, pela Superintendência e pela Lucana Film Commission. Dividida em duas partes, a primeira vê a reconstrução do duplo contexto do filme – a idealização entre Roma e a Palestina e depois as filmagens –, enquanto a segunda é dedicada às obras dos principais escultores daqueles anos.

Entrevistas, fotografias, desenhos originais, cartas e textos datilografados restituirão o brilho a essa obra-prima do cinema italiano, que é o "Evangelho".


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