Por: André | 04 Julho 2014
O presidente da Conferência Episcopal do Paraguai, Claudio Giménez, disse que o conflito entre o arcebispo Pastor Cuquejo e o bispo Rogelio Livieres Plano, que tratou o primeiro publicamente de “homossexual”, surpreendeu os bispos do Paraguai.
A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 03-07-2014. A tradução é de André Langer.
“Foi uma situação muito dolorosa. Sentimos muito vergonha. Somos fracos e quebradiços, mas os problemas, com a ajuda de Deus, estão para ser superados”, disse.
Perguntado sobre sua opinião a respeito do padre Carlos Urrutigoity, cujo passado foi muito questionado pelos abusos sexuais que teria cometido, indicou que essa situação fica a cargo do seu bispo e que ele não pode opinar a respeito. Acrescentou que a Igreja, desde 2000, está trabalhando intensamente para se curar, depois de todos os casos divulgados nos Estados Unidos. Acrescentou que quando há casos, devem ser estudados e buscar suas soluções.
Consultado sobre como está o Paraguai em relação aos casos de abusos na Igreja, indicou que de vez em quando aparecem. “Algumas vezes aparecem pessoas com tendência a ter filhos e outras vezes com tendência à homossexualidade, mas em ambos os casos devem ser tratados, e a Igreja tem a resposta para essas situações”, acrescentou.
Giménez também indicou que esta visita apostólica já estava prevista há mais de um ano e responde a um pedido do próprio bispo Livieres Plano, mas também responde a inquietações da Igreja.
Os bispos encontram-se desde segunda-feira em retiro, em Areguá. Esta prática é realizada no meio do ano. Não participa do mesmo o bispo de Ciudad del Este, Rogelio Livieres Plano, que não apareceu.
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Os bispos paraguaios sentiram “vergonha” após o conflito entre Cuquejo e Livieres - Instituto Humanitas Unisinos - IHU