Jesuítas do sul da Ásia fazem orações especiais pelo confrade sequestrado

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

16 Junho 2014

Mais de 4.000 jesuítas do sul da Ásia estão rezando pela libertação de Alexius Prem Kumar, um jesuíta que foi sequestrado no Afeganistão há quase duas semanas.

A reportagem foi publicada no sítio Matters India, 13-06-2014. A tradução é de Cláudia Sbardelotto.

"Há uma frustração crescente já que não houve nenhum progresso no caso", disse o padre Joy Karayampura, porta-voz da Assistência sul-asiática da Companhia de Jesus, ao Matters India na sexta-feira.

O padre jesuíta Alexius Prem Kumar (foto) foi sequestrado por supostos militantes islâmicos do Talibã na vila Sohadat, a 25 km da província de Herat no Afeganistão, em 2 de março. O sacerdote de 47 anos, membro da província jesuíta de Madurai, é o chefe do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS – Jesuit Refugee Service) na Índia.

O padre Karayampuram, que dirige o Instituto Social Indiano, com sede em Nova Deli, disse que mais de 4.000 jesuítas do sul da Ásia têm rezado pela segurança e libertação imediata do padre Kumar.

O ex-chefe da província jesuíta de Patna relatou que o provincial do sul da Ásia, Pe. Edward Mudavassery, exortou todas as instituições jesuítas e comunidades da região que fizessem orações especiais na intenção do Pe. Kumar.

A Assistência jesuíta sul-asiática compreende Bangladesh, Butão, Miamar, Nepal, Paquistão e Sri Lanka, além da Índia.

Ele disse que os jesuítas concordaram com primeiro-ministro indiano Narendra Modi que esta era "uma situação delicada", já que todos estão preocupados com a segurança da pessoa seqüestrada.

Na quinta-feira, Modi assegurou a J. Jayalalithaa, ministro-chefe do estado de Tamil Nadu, que a Índia não poupará esforços para garantir a libertação do padre Kumar da custódia de supostos militantes do Talibã no Afeganistão.

"Vou continuar a monitorar a situação de perto", disse o primeiro-ministro em uma carta a Jayalalithaa. Modi expressou sua profunda preocupação com o rapto do padre Kumar.

Modi também disse que recebeu a garantia de que "o governo do Afeganistão e as autoridades em Herat estão tomando todas as medidas possíveis para assegurar a rápida libertação do padre Prem Kumar. O nosso embaixador em Cabul tem estado em contato regular com o gabinete do presidente e as agências de segurança".

O primeiro-ministro disse que o conselheiro de segurança nacional, Ajit Doval, também tinha falado com o conselheiro de segurança nacional afegão, que assegurou esforços completos e sustentados por parte governo do Afeganistão pela libertação do Pe. Kumar.

"Esta é uma situação extremamente delicada e nossa principal preocupação neste momento é garantir a integridade dos esforços em curso para a libertação de Kumar e para garantir que ele não sofra nenhum dano", disse Modi.

O Pe. Kumar trabalha com o JRS há mais de uma década.

Ele ingressou na Companhia de Jesus em 1988 e trabalhou com refugiados do Sri Lanka no estado de Tamil Nadu (Índia) por seis anos. Ele vinha trabalhando no Afeganistão nos últimos quatro anos.