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Por: Caroline | 12 Mai 2014

Francisco é um Pontífice que tem uma atenção especial pela Ásia. Ao receber os bispos do Sri Lanka, que se encontram no Vaticano devido à visita "ad Limina apostolorum", Bergoglio, de acordo com os religiosos, confirmou sua visita para janeiro de 2015, uma viagem que poderá se estender até as Filipinas. Trata-se de uma etapa asiática a mais, após a viagem à Terra Santa (entre 24 e 26 de maio) e à Coréia (entre 14 e 17 de agosto). Os bispos contaram que a “viagem já está marcada e definida”, e explicaram que a presença do Papa em seu país pretende favorecer a reconciliação e uma autentica paz social na ilha.

A reportagem é de Paolo Affatato, publicada por Vatican Insider, 08-05-2014. A tradução é do Cepat.

Fonte: http://goo.gl/igHnqH

Enquanto falavam com Bergoglio, que lhes dedicou cerca de duas horas, os bispos do Sri Lanka expressaram um desejo: que a viagem coincida com a cerimônia de canonização do beato Joseph Vaz (1651-1711), sacerdote indiano da congregação de São Felipe Neri, beatificado em 1995 por João Paulo II durante sua viagem ao Sri Lanka.

Vaz é considerado cofundador da Igreja local: após chegar clandestinamente ao Ceilão, oprimido pela dura repressão anticatólica dos calvinistas do império holandês, Vaz viu como muitas Igrejas haviam sido profanadas ou destruídas e também como os fiéis, aterrorizados, se distanciavam.

Começou uma obra imensa de evangelização e deixou como herança uma missão de 70 mil católicos ardorosos, 15 Igrejas e 400 capelas. A hipótese da canonização é plausível, pois a Congregação para as causas dos santos já recebeu a informação sobre os milagres atribuídos a interseção do beato: a cura dos gêmeos no ventre de uma mulher do Sri Lanka que vive nos Estados Unidos e que não quis abortar (apesar de ter diagnostico doenças genéticas), e a cura completa de um adolescente católico de 16 anos que sofria de leucemia no Sri Lanka.

A figura de Vaz é venerada na atualidade por toda a população da ilha e tem o poder de unificar as duas principais etnias: os cingaleses e tamiles, em um território no qual, há 26 aos, as feridas da guerra civil continuam abertas. A reconciliação, de fato, ainda está longe de acontecer e as relações sociais continuam muito tensas, inclusive dentro da Igreja local.

O local que Marco Polo definiu como “a ilha mais bela do mundo” sofreu um conflito étnico no qual a maioria, os cingaleses (que representam cerca de 75% da população e que ocupam tanto o governo como o exército), enfrentou a minoria tâmil, os chamados “tigres”, que representam 12% da população. Entre 1983 e 2009, quando acabaram os enfretamentos havia um saldo de cerca de 70 mil mortos e meio milhão de desabrigados. Os sinais desta tragédia permanecem marcados na sociedade, na política e mesmo na comunidade cristã. Esta última (que em conjunto representa 7% da população frente à maioria budista e hinduísta) pode ser uma ponte entre ambos os povos, visto que a ela pertencem fiéis de ambas etnias.

Viver e anunciar o Evangelho durante décadas de conflitos não foi nada fácil para os bispos e sacerdotes cingaleses e tamiles. E os problemas não terminaram quando o conflito encerrou. Algumas diferenças entre os bispos ficaram mais agudas após a chegada do atual presidente ao poder, Mahinda Rajapaksa, eleito em 2005 e reeleito em 2010. Seu governo abandonou as negociações e optou por uma ofensiva de amplo alcance por parte do exército regular. Em 2008, de fato, os militares ganharam os territórios que antes estavam sob o controle tâmil. Mucas Ong e a Igreja lançaram o alarme frente a emergência humanitária que provocou a ofensiva, sobretudo nos últimos anos da guerra que causou um enorme número de pessoas desabrigadas e muito sofrimento entre os tâmiles.

Frente aos tons triunfais de Rajapaksa, aclamado pelos cingaleses como pacificador, há a denúncia dos tamiles que, através de documentos que relatam casos de abusos e violências ignorados pelo governo e pela magistratura, pediram a ONU que abrisse uma investigação por crimes de guerra. Contando com o apoio de organizações como a Anistia Internacional e o Human Rights Watch, os bispos e o clero tamil, com ativistas e missionários, acolheram a proposta: mais de duzentos, entre sacerdotes e religiosos, assinaram em março uma carta para pedir uma investigação internacional ao Conselho da ONU para direitos humanos.

A assinatura que encabeça a lista é a do bispo de Mannar, Rayappu Joseph, que explicou que “uma investigação internacional, para chegar à verdade, contribuirá para a reconciliação”. Joseph relembra que muitos sacerdotes, advogados, jornalistas e ativistas que colaboraram com as instituições em relação ao argumento dos “crimes de guerra” sofreram ameaças e intimidações. Sem contar que milhares de casos de violações dos direitos humanos, de abusos sexuais, de homicídios, de desaparecimentos e execuções extrajudiciais continuam sem serem punidas.

O governo, por sua vez, se nega a aceitar a ideia de uma investigação internacional, evocando o princípio da “não interferência”. Inclusive o bispo de Colombo, que trabalhou em diferentes escritórios da Cúria vaticana, o cardeal Malcolm Ranjith, declarou-se contrário a esta hipótese. E foram muitos os meios de comunicação que o criticaram por seu grande apoio ao presidente Rajapaksa.  

Enquanto isso, nas áreas do norte e do leste da ilha, os tamiles continuam a viver sob um clima de ocupação militar com mais de 300 mil soldados efetivos presentes em uma pequena porção de território. E isto também não ajuda a melhorar as coisas. A população local tamil continua denunciando, ainda hoje, a sabotagem sistemática à sua cultura, sua identidade, seus costumes e sua língua.

Neste contexto, os representantes da Santa Sé, nos diferentes dicastérios, expuseram aos bispos a urgência de uma “solução política” à questão, na qual prevaleça o diálogo. O caminho poderia ser a descentralização dos poderes administrativos, em um entorno do tipo federal. A mensagem do Papa Francisco ao episcopado da ilha não podia deixar de pedir a “reconciliação, o respeito dos direitos humanos e a superação das tensões étnicas que persistem”. “A fé – acrescentou o Papa – pode ajudar a criar uma atmosfera de diálogo para construir uma sociedade mais justa”. E, em breve, Bergoglio poderá falar pessoalmente aos moradores do Sri Lanka.


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