06 Mai 2014
O enviado do Vaticano em Genebra está projetando bravata diante do que provavelmente será outra sessão de questionamentos amanhã [04-05-2014] por parte da ONU sobre o abuso sexual infantil, junto de outros assuntos como o aborto e a homossexualidade.
“Podemos sofrer algumas críticas, em especial sobre o bem-estar das pessoas”, disse Dom Silvano Tomasi, prelado italiano.
Tomasi falou ao jornal The Boston Globe antes de participar, em Genebra, neste domingo, no Comitê contra a Tortura, sessão que faz parte de uma audiência para monitorar a implantação do pacto antitortura, de 1984, assinado por 155 países, entre estes a Santa Sé.
A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada pelo jornal The Boston Globe, 03-05-2014. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
Esta sessão vem na esteira de um encontro semelhante ocorrido em janeiro do Comitê dos Direitos da Criança, que concluiu com um relatório contundente criticando o Vaticano por fomentar a “impunidade” de padres abusadores e que pontualmente pediu à Igreja mudar seus ensinamentos sobre assuntos como aborto, métodos contraceptivos e casamento homoafetivo.
Dessa vez, Tomasi parece determinado a enfrentar os questionamentos bem como a aceitar críticas.
Na presente entrevista, o religioso defendeu os esforços da Igreja para avançar na proteção das crianças e disse que alguns parecem deliberadamente estar “cegos e mudos” quanto aos progressos feitos. Ele também apontou para o fato de que as conclusões do comitê da ONU parecem distorcidas por preconceitos ideológicos, como chamar a oposição ao casamento gay de “tortura psicológica”. Isso poderia danificar a credibilidade do organismo.
Tomasi disse que, enquanto o Vaticano acolhe a crítica construtiva a respeito dos escândalos sexuais, isso difere dos “burocratas ou especialistas comprometidos com alguma causa ideológica em particular”. Igualmente falou que o Vaticano continua comprometido com as Nações Unidas enquanto um fórum para promover a paz e o desenvolvimento, queixando-se que tais objetivos se frustram quando componentes do sistema parecem determinados a criar problemas.
Sabendo do que os espera na segunda-feira, o Vaticano e seus aliados estão recuando.
Duas organizações não governamentais parceiras do Vaticano irão testemunhar, diante do Comitê contra a Tortura, defendendo o recente histórico da Igreja na prevenção contra abusos e insistindo que este organismo da ONU não tem que se intrometer nos assuntos envolvendo os ensinamentos da Igreja. A missão do Vaticano em Genebra circulou uma resposta, de sete páginas, a seis acusações frequentes levantadas contra a Igreja diante dos escândalos sexuais.
Em essência, aparentemente eles trazem três argumentos básicos, a saber:
Apesar de uma história atribulada envolvendo escândalos sexuais, hoje o Vaticano e a Igreja, de forma geral, estão totalmente comprometidos com a proteção das crianças e de adultos vulneráveis. O abuso sexual é dificilmente, insistem eles, um problema apenas da Igreja Católica.
Os especialistas participantes nestes painéis são obrigados a se concentrarem em questões enunciadas nos tratados cuja implementação eles monitoram, e ampliar o seu escopo para atacar uma igreja em seus ensinamentos se torna ilegítimo bem como uma violação da liberdade religiosa.
Os especialistas não representam ninguém senão eles mesmos, e portanto não é correto dizer que “a ONU” esteja criticando a Igreja. Além do mais, acusam, os membros destes painéis são frequentemente identificados com posições culturais conflitantes com a Igreja Católica, levantando questões sobre a sua objetividade.
Sem dúvida, o Vaticano e seus parceiros vão trazer as iniciativas do Papa Francisco para enfrentar os escândalos de abuso sexual, especialmente a criação de uma Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores.
Com o cardeal Sean P. O’Malley (de Boston) e Marie Collins (vítima irlandesa de abuso sexual por parte do clero) entre os membros, a comissão teve sua primeira reunião de três dias, terminada neste sábado. Em uma conferência de imprensa na cidade de Roma O’Malley disse que o princípio dos “melhores interesses das crianças ou dos adultos” irão guiar o trabalho do organismo e que um dos focos será a responsabilidade na Igreja, “independentemente do status”.
Esta foi provavelmente uma referência à queixa comum entre os críticos da resposta que a Igreja deu às crises, segundo a qual o catolicismo, hoje, adota a política de “tolerância zero” para com os padres que abusam, mas que não responsabiliza da mesma forma os bispos que encobrem tais casos.
“Não vamos lidar com casos individuais de abuso”, disse O’Malley, “mas poderemos fazer recomendações para políticas a serem adotadas a fim de garantir a responsabilização e práticas melhores”.
Perguntamos a Collins, a única vítima presente no grupo, sobre a audiência de segunda-feira na ONU. Ela disse que abuso sexual é “completamente diferente” da tortura apadrinhada pelo Estado e que saiu da primeira reunião da comissão papal com “uma impressão bastante positiva”.
Na sexta-feira o Papa Francisco rezou uma missa para os membros da comissão. Collins contou aos jornalistas que o pontífice estava certo ao dizer, recentemente, que a Igreja Católica fez mais no combate ao abuso do que qualquer outra instituição, mas disse não ser verdade em todos os lugares, acrescentando que há bispos ainda acreditando que abusos por parte do clero “não acontecem em seus países”.
Falta saber se tais iniciativas para projetar um compromisso com a reforma e para ouvir as vozes das vítimas irão ter algum impacto nas conclusões finais do Comitê contra a Tortura da ONU. Enquanto isso, Tomasi afirmou que o último puxão de orelha que recebeu do painel da ONU resultou consequências positivas.
“O meu serviço na Organização das Nações Unidas se tornou mais visível”, disse. “É como se fosse um elogio indireto, embora ume elogio que eu não espero receber muitas vezes”.
Eis a entrevista.
O senhor se queixou de que o Comitê dos Direitos da Criança ultrapassou o seu escopo inicial em fevereiro. Há o medo de que a mesma coisa aconteça com o Comitê contra a Tortura?
O relatório final [do Comitê dos Direitos da Criança] continha um elemento de ideologia que foi além dos termos daquela convenção. À época usei uma expressão que, talvez, tenha sido um pouco dura; disse que era como se o organismo estivesse querendo ensinar teologia ao Vaticano.
Nos relatórios apresentados nesta reunião, alguns especialistas mostraram interesse em perguntar sobre formas de “tortura psicológica” que não estão incluídas no texto da Convenção contra a Tortura. Quero acreditar que eles estão agindo de boa fé e que farão perguntas pertinentes à aplicação da convenção. Caso eles introduzirem assuntos estranhos, responderemos de acordo com o objetivo deste exercício, que é centrar-se na convenção.
Se o Comitê contra a Tortura entrar em assuntos que o senhor considera além de seu escopo, a possibilidade de apresentar um protesto à Assembleia Geral será considerada?
Não creio que chegaremos a este ponto. O procedimento normal é que o Estado membro escreva a sua própria resposta ao relatório final, que então vai para a Assembleia Geral.
Há anos vem ocorrendo um debate nas Nações Unidas sobre o papel dos organismos de monitoramento dos tratados. Ele faz parte de um diálogo mais amplo sobre a reforma da ONU para torná-la mais efetiva, incluindo a relação entre especialistas, burocratas e Estados membros. O que nós não queremos é que o processo democrático seja distorcido, com a agenda dos Estados sendo guiada por burocratas ou especialistas comprometidos com alguma causa ideológica em particular.
O senhor acha que sua experiência possa contribuir neste debate?
Eu diria que sim. Há também um perigo de que o cuidado excessivo de alguns comitês possa afetar a opinião pública sobre a ONU e causar prejuízos à instituição, o que seria um desserviço. Precisamos de um fórum internacional onde as pessoas e os Estados possam falar, no intuito de promover a paz e evitar catástrofes, além de trabalhar a partir de objetivos comuns, tais como o desenvolvimento e a luta contra a pobreza.
Em geral, os noticiários dizem que “a ONU critica fortemente o Vaticano” quando um destes relatórios aparece, mas tais especialistas estarão representando as Nações Unidas inteira?
Eles falam por si mesmos. Este é o papel deles: funcionar como especialistas independentes. Não representam algum Estado membro. Às vezes a mídia amplia as ideias destes especialistas à ONU como um todo, o que não está correto.
Quais as medidas de reforma tomadas pela Igreja Católica contra o abuso infantil que o senhor percebe terem sido negligenciadas?
A Igreja, seja no sentida da Santa Sé, seja no sentido das Igrejas locais ao redor do mundo, tomou uma série de medidas. Por exemplo, mais de 700 padres foram diretamente laicizados pela Santa Sé de 2004 para cá, todos relacionados com denúncias de abuso sexual. Leis foram aprovadas, e a Igreja investiu recursos massivos na prevenção de abusos, detecção e resposta. Representantes da Igreja estenderam as mãos para vítimas, e muitas igrejas pagaram indenização também.
Tudo isso tendo sido comunicado de várias formas, mas algumas pessoas parecem surdas e mudas às evidências. Precisamos chegar a um ponto onde, em lugar de polêmicas, haja uma preocupação comum em melhorar a situação das crianças vitimadas por abuso sexual. Por exemplo, as estatísticas das Nações Unidas dizem haver dezenas de milhares de casos de abuso infantil ao redor do mundo, a maior parte acontecendo no lar, e muito disso nós ignoramos. Casos assim acontecem também em outras categorias profissionais, tais como a de professores em escolas públicas. Precisamos trabalhar em conjunto para compreender o que está acontecendo e então enfrentar.
Que tipo de perguntas sobre abuso infantil o senhor vê com sendo legítimas por parte do painel da ONU?
É claro que há perguntas legítimas que eles podem fazer. Por exemplo, algumas práticas eficientes de proteção infantil implementadas por outros Estados poderiam ser partilhadas e, então, se perguntar à Igreja o que ela acha de adotá-las. Poder-se-ia descobrir o que a Santa Sé e as igrejas locais já fizeram na tentativa de combater e prevenir o abuso de crianças, bem como perguntar sobre a efetividade destas medidas e seus resultados.
Parte de seu argumento diz que a Santa Sé subscreve estes tratados apenas em termos do Estado do Vaticano, de forma que seria ilegítimo perguntar sobre a Igreja Católica global. O senhor percebe a razão por que algumas pessoas acham que isso é tirar a responsabilidade do Vaticano?
Eu entendo a confusão facilmente feita de considerar o papa responsável por todas as coisas. Afinal, ele é tanto papa no Texas ou na Louisiana quanto o é em Roma. Na verdade, porém, a Santa Sé exerce sua responsabilidade de duas maneiras diferentes.
Em primeiro lugar, há a sua competência jurídica pelo Estado do Vaticano, este pequeno território pelo qual ela tem responsabilidade direta. Em segundo lugar, a Santa Sé possui uma responsabilidade espiritual singular pelas pessoas que, livremente, aderem à fé católica. Ela precisa exercer esta autoridade espiritual no pleno respeito pela soberania dos demais Estados, reconhecendo suas jurisdições sobre os católicos que são seus cidadãos. Se tentássemos intervir, seria uma violação do direito internacional.
Não estamos nos escondendo atrás de nossa soberania. Estamos tentando respeitar o direito e a independência dos outros Estados para que não possamos ser acusados de interferência em seus procedimentos políticos ou criminais.
Outros assuntos
Exorcismo e esquerda x direita
No domingo passado [27-04-2041] ofereceu-se uma demonstração eloquente do por que as categorias de esquerda e direita normalmente não funcionam em relação à Igreja Católica. Foi durante a cerimônia de santificação que concedeu auréolas aos papas João XXIII e João Paulo II e na qual os dos papas vivos – Francisco e Bento – participaram.
Os dois conjuntos de pontífices são, muitas vezes, apresentados como contrastes ideológicos, embora nesta cerimônia viu-se que o instinto natural católico seja ver estas divergências aparentes em termos de “tanto um quanto o outro”, e não “nenhum e nem outro”.
Uma outra demonstração disso vem de um ambiente da vida católica que é fascinante para o mundo exterior, quase sempre incompreendido: o exorcismo.
A crença em um demônio pessoal, na possessão demoníaca, e no combate espiritual é geralmente associada com um conjunto, em grande parte, tradicional de crenças religiosas – daí ser tipicamente considerada como “conservadora”. No entanto, verdade seja dita: se ouvirmos o que os exorcistas falam sobre o que fazem e, simplesmente, substituirmos a palavra pobreza por possessão, parecerá que estamos ouvindo as últimas do liberalismo.
Os mesmos valores estão em jogo: a compaixão, o alcance de uma população vitimada pelo preconceito e uma determinação para se fazer algo, aqui e agora, a respeito da miséria.
Este pensamento veio à tona num livro recém-lançado pelo teólogo e exorcista italiano, o reverendo Sante Babolin, intitulado “Exorcism: Ministry of Consolation” [Exorcismo: Ministério da Consolação], publicano na Itália por Edizioni Messaggero Padova.
A biografia de Babolin expõe a noção de que a crença no exorcismo persiste apenas entre ignorantes e em formas elementares da religião popular. Babolin é um filósofo que lecionou na prestigiada Universidade Gregoriana de Roma, instituição jesuíta, por mais de 30 anos; é conhecedor da obra do pensador francês Maurice Blondel e amigo da família Blondel.
Em 2006, o bispo da diocese em que vive Babolin, Pádua, pediu a ele para assumir o ministério do exorcismo em resposta a uma demanda popular. Ele disse que, ao longo de oito anos, lidou com mais de 1.300 casos de pessoas com doenças espirituais “mais ou menos graves”, e isso apenas em Pádova, porque ele se recusou a atender pedidos de ajuda fora de sua diocese.
Ao se ler o texto de Babolin, percebe-se se tratar, em grande parte, de se pôr a auxiliar os que sofrem.
Verdadeiro crente no diabo e na possessão, Babolin vê as pessoas sob influência demoníaca como os “pobres” do mundo pós-moderno, não só na agonia física e espiritual, mas também na negligência praticada pelos amigos e nos estigmas da sociedade.
Babolin escreve que o amor é a chave para desfazer as forças do mal, dizendo que certa vez estava realizando um exorcismo de uma pessoa casada quando o diabo gritou: “Não posso suportar que eles se amem!”
Babolin diz que uma outra arma ponderosa contra as forças de demônio é um ato de perdão, que, segundo ele, o “leva a nocaute”.
Com certeza, Babolin dificilmente se sai como um progressista em termos de suas opiniões intelectuais. Entre outras coisas, ele critica o pensamento da “nova era”, tingido por conceitos religiosos orientais, por diluir a distinção entre a verdade e a falsidade, dando assim ao demônio um “campo aberto”.
Mesmo assim, é difícil de se escapar da impressão de que Babolin e outros exorcistas estejam tentando realizar no mundo espiritual o que os teólogos da libertação latino-americanos tentam fazer no mundo material, que é colocar a Igreja ao lado dos pobres. O paralelo não é coincidência, visto que os latino-americanos muitas vezes insistem estarem simplesmente aplicando à pobreza material a mesma mensagem de libertação e redenção que a Igreja tem, há muito, estendido à arena sobrenatural.
Outro aspecto que os exorcistas frequentemente têm em comum com o pessoal da justiça social é que ambos percebem, às vezes, não estarem sendo levados a sério pela hierarquia. Francamente, faça-se presente numa reunião de exorcistas e os ouça falarem sobre os bispos; mas cuide para não se confundir e pensar que está numa reunião de esquerdistas dissidentes.
É claro que a ideia do exorcismo é uma tarefa difícil para uma ampla população neste século, tanto dentro quanto fora da Igreja Católica, que acha difícil aceitar a ideia de possessão demoníaca.
Francisco e a ecologia
O primeiro papa a se nomear inspirado em São Francisco de Assis, que ficou famoso por pregar aos pássaros e cantar ao “Irmão Sol e à Irmã Lua”, obviamente irá ter uma preocupação especial com o meio ambiente.
O Papa Francisco tem, repetidas vezes, dado voz a esta inquietação, incluindo uma passagem de sua exortação apostólica Evangelium Gaudium: “Nós, os seres humanos, não somos meramente beneficiários, mas guardiões das outras criaturas. Pela nossa realidade corpórea, Deus uniu-nos tão estreitamente ao mundo que nos rodeia, que a desertificação do solo é como uma doença para cada um, e podemos lamentar a extinção de uma espécie como se fosse uma mutilação”.
Este dizer foi recentemente imortalizado numa grande placa no Biopark [parque ecológico] de Roma, um jardim de 42 acres na Villa Borghese que preserva membros de 222 espécies ameaçadas. A placa acompanha duas grandes imagens, uma mostrando Francisco na Praça de São Pedro em janeiro segurando um papagaio com seus dedos estendidos, e uma outra com o Papa (agora São) João Paulo II na Austrália, em 1986, abraçando um urso coala.
No final de janeiro, um porta-voz do Vaticano disse que Francisco começou trabalhar num importante documento sobre ecologia que poderá se tornar uma carta encíclica, normalmente considerada a forma mais desenvolvida de um ensino papal. Se assim for, esta seria a primeira encíclica inteiramente devotada a temas ambientais.
Um outro sinal do compromisso deste papado para com a proteção ambiental está se desdobrando neste momento em Roma com uma importante conferência patrocinada pela Pontifícia Academia de Ciências e pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais, chamada “Humanidade Sustentável, Natureza Sustentável: A nossa Responsabilidade”.
(Obs.: O chanceler de ambas as academias é Dom Marcelo Sánchez Sorondo, argentino de 71 anos cuja experiência política é vista como influente no presente papado. Cada vez mais, o pontífice parece se voltar a ele para lidar com projetos que lhe são delicados, tais como uma conferência de paz sobre a Síria, uma iniciativa sobre o tráfico humano e, agora, esta cúpula ambiental.)
O evento com duração de cinco dias teve presente pesos-pesados de primeira linha, incluindo o cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, de Honduras, coordenador do Conselho dos Cardeais (“G8), e Dom Roland Minnerath, de Dijon, França, há muito considerado como um dos mais importantes intelectuais entre a safra atual de prelados europeus.
O evento também tem presente especialistas seculares como Partha Sarathi Dasgupta, economista da Universidade de Cambridge, e Veerabhadran Ramanathan, cientista atmosférico da Universidade da Califórnia, San Diego, que trabalha na redução da poluição de fuligem e sobre questões envolvendo as mudanças climáticas.
“Pecado algum é mais cruel do que a nossa cegueira para com os valores daquelas coisas que nos circundam e a nossa persistência em usá-las na hora errada e abusá-las em todas as vezes”, disse Rodriguez Maradiaga durante o encontro.
Falta ver quais as ideias ou iniciativas reais podem sair da cúpula do Vaticano, que se encontra de 2 a 6 de maio. Mas o simples fato de que ela esteja ocorrendo, e com presenças tão importantes assim, já é prova de que Francisco e sua equipe pretendem tornar a ecologia uma pedra angular de sua agenda social.
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Enviado do Vaticano recua perante novos questionamentos por parte da ONU - Instituto Humanitas Unisinos - IHU