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09 Abril 2014

Ele tinha deixado o seu protesto, o seu desprezo – como um testamento – em um vídeo e naqueles cartazes amarelos que, nas gravações de três meses atrás, destacavam-se ao lado do altar. Era o dia 21 de janeiro, e o último dos jesuítas de Homs, padre Frans van der Lugt, 75 anos, holandês, tinha decidido quebrar o silêncio: 2min40s falando em árabe, com tom bem-humorado, como a mansidão expressada por todo o seu perfil magro por causa da fome sofrida por permanecer ao lado da população da cidade em estado de sítio.

A reportagem é de Luca Geronico, publicada no jornal Avvenire, 08-04-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Na manhã dessa segunda-feira, em torno das 8 horas, o padre Frans foi atacado por desconhecidos, um deles encapuzado, que o agrediram e o arrastaram à força para fora da igreja de Bustan ad Diwan: poucos instantes depois, foi morto com tiros na cabeça disparados à queima-roupa. Nenhuma reivindicação.

As mulheres presentes na cena do homicídio não reconheceram nenhum dos agressores: um ataque vil, para o qual a agência de notícias Sana invocou "terroristas" não especificados, enquanto a oposição local disse não ter conhecimento.

O corpo do idoso missionário de origem holandesa, recomposto e vestido com os hábitos talares, foi posto em um caixão no centro da igreja, para ser velado pelas poucas dezenas de cristãos que permaneceram em Homs.

A partir daquela mesma igreja, daquele convento quase em ruínas, único sacerdote e único ocidental que permaneceu na cidade, o padre Frans van der Lugt acusou o uso da fome como arma de guerra. "Eu represento os cristãos desta região. Cristãos e muçulmanos igualmente vivem aqui em condições difíceis e dolorosas".

Um tom pacato, mas para denunciar uma dor à qual ele não tinha se isentado voluntariamente: "O principal problema é a fome, as pessoas não conseguem encontrar algo para comer". Simplesmente cruel, em uma cidade sitiada por quase dois anos: "Nada é mais doloroso do que ver as mães vagando pelas ruas em busca de comida para os seus filhos".

Legível a todos, em um dos cartazes escritos em árabe, o número oito: as pessoas mortas de fome. Ao menos 100 eram os casos que exigiam intervenções urgentes à época. Um protesto com cartazes amarelos que depois se espalhou pela cidade velha de Homs, nos bairros em grande parte nas mãos da oposição e sitiados pelo Exército e por milícias pró-governo.

A comunidade internacional, perguntava o câmera no mesmo vídeo, deve tomar medidas ou deve permanecer em silêncio?

Um sorriso para expressar uma amarga consciência: "Não é razoável que a comunidade internacional fique em silêncio enquanto estamos morrendo de fome. Amamos a vida e não queremos morrer ou nos afogar no mar da morte e da dor", concluía. E, como o bom pastor, não tinha deixado o seu povo, mesmo quando, entre os dias 7 e 10 de fevereiro – único resultado concreto das negociações que ocorreram em Genebra –, as Nações Unidas chegaram a um entendimento por uma trégua humanitária, permitindo que milhares de civis deixassem os bairros sitiados. Tendo permanecido no antigo mosteiro, ele compartilhava o pouco que conseguia juntar com cristãos e muçulmanos, indistintamente.

A morte do padre Frans van der Lugt foi confirmada pelo padre Alex Basili, superior-geral dos jesuítas no Oriente Médio: nascido na Holanda, depois de um breve período de formação em Beirute, o jesuíta que também era psicoterapeuta tinha iniciado nos anos 1980 o projeto Al Ard – a terra –, um centro de espiritualidade construído fora da cidade. O centro abrigava cerca de 40 jovens com deficiência mental provenientes dos vilarejos próximos. Uma vida a serviço dos sofredores, naquela que é a sua terra. Uma terra que ele nunca quis abandonar, buscando resistir até o fim ao ódio e ao desespero.


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