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Por: Cesar Sanson | 01 Abril 2014

Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas destaca que as transformações no clima podem ser vistas por todo o planeta e que ainda não estamos preparados para elas.

A reportagem é de Fabiano Ávila e publicada pelo Instituto CarbonoBrasil, 31-03-2014.  

Os impactos das mudanças climáticas já afetam agricultura, ecossistemas, recursos hídricos, oceanos, setores econômicos e a saúde humana. Felizmente, ainda há tempo para ações de mitigação e adaptação que reduzam os prejuízos desses efeitos. Porém, atualmente, não estamos prontos para enfrentar as piores consequências do aquecimento global.

Essa é a principal mensagem do relatório “Impactos da Mudança Climática, Adaptação e Vulnerabilidade”, apresentado nesta segunda-feira (31) pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, entidade que reúne milhares de cientistas de mais de uma centena de países.

“Vivemos na era das mudanças climáticas produzidas pelo homem. Em muitos casos, não estamos preparados para os riscos que já enfrentamos. Investimentos em uma melhor preparação podem render benefícios no presente e no futuro”, declarou Vicente Barros, co-presidente do Grupo de Trabalho II do IPCC, responsável pelo documento.

Para ser escrito, o relatório, que possui mais de duas mil páginas, contou com 309 autores, 436 colaboradores e 66 revisores de 70 países. No total, mais de 12 mil referências científicas foram citadas.

Uma das conclusões do trabalho é a de que, apesar de as mudanças climáticas afetarem a todos, serão os pobres os mais impactados. A alteração do clima está agindo como um multiplicador de outras ameaças, como a dificuldade em conseguir alimentos e moradia.
“As pessoas, sociedades e ecossistemas por todo o mundo são vulneráveis em escalas diferentes. As mudanças climáticas interagem com outras ameaças e aumentam seus riscos”, disse Chris Fields, co-presidente do GT II.

O IPCC destaca que, quanto mais demorarmos para adotar medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, piores elas serão. A entidade tenta convencer governos, empresas e a sociedade de que existem oportunidades na adaptação, com ganhos econômicos e de saúde pública a serem conquistados por aqueles que fizerem investimentos em setores como energias limpas, conservação ambiental e manutenção de serviços ecossistêmicos.

“Compreender que as mudanças climáticas são um desafio de gestão de risco abre uma ampla variedade de oportunidades para integrar a adaptação ao desenvolvimento social e econômico (...) Lidar com o aquecimento global de forma criativa é uma importante forma de melhorar o mundo”, disse Fields.

Impactos

O relatório é dividido em 30 capítulos, a maioria destinada a indicar os impactos já vistos e projetados das mudanças climáticas em determinada região ou ecossistema. Entre os efeitos que já possuem sólidas evidências de estarem acontecendo, o IPCC destaca:

- Pessoas em desvantagem social ou geográfica estão tendo suas vidas ainda mais prejudicadas por efeitos das mudanças climáticas;

- Espécies marinhas e terrestres estão alterando sua abrangência, atividades sazonais, padrões de migração e interação;

- Os eventos climáticos extremos, como secas e enchentes, estão mais frequentes e intensos;

- Os preços dos alimentos têm sofrido com momentos de altas drásticas, causadas por eventos climáticos extremos;

- O nível dos oceanos está subindo devido ao maior calor absorvido e ao derretimento de geleiras e dos polos.

- O processo crescente de acidificação dos oceanos está relacionado ao aumento da concentração de CO2.

Já entre as previsões classificadas como altamente confiáveis e com evidências robustas, aparecem, por exemplo:

- Para cada um grau de aumento da temperatura média global, ocorrerá uma queda de 20% na disponibilidade de recursos hídricos para 7% da população mundial;

- Se as emissões de gases do efeito estufa seguirem subindo, no pior cenário, até o fim do século XXI, o número de pessoas expostas a grandes enchentes será três vezes maior do que se as emissões tiverem sido reduzidas;

- Maiores riscos de mortes resultantes de ondas de calor;

- Maior exposição a doenças transmitidas pela água e por alimentos;

- O aquecimento global colocará em risco a produtividade pesqueira e os serviços ecossistêmicos dos oceanos;

América do Sul

No capítulo sobre a nossa região, o IPCC destaca que o aquecimento global pode ser de 1,7°C, no melhor cenário de redução de emissões, a até 6,7°C, no pior cenário.

A questão dos recursos hídricos preocupa, com o Nordeste brasileiro, por exemplo, podendo enfrentar uma redução de 22% na precipitação até 2100. Além disso, com o degelo contínuo dos Andes, o fornecimento de água na região poderá estar ameaçado no futuro.

No Brasil, o aumento das temperaturas resultará na migração de espécies para o Sul e Sudeste, o que deve aumentar os riscos de extinções, visto que essas regiões não possuem tantas áreas naturais.

O relatório indica, com alta confiança, que uma série de doenças, como malária, cólera, problemas cardiovasculares e respiratórias, ficará mais comum na América do Sul.

Uma boa notícia é a redução das previsões negativas sobre o futuro da Amazônia. O processo de transformação da floresta em uma savana, causado principalmente pela redução da precipitação, está mais lento do que se pensava. Um dos motivos para isso pode ser a diminuição do desmatamento: uma floresta mais preservada e menos fragmentada seria mais resiliente.

Adaptação

O IPCC afirma que esse relatório representa um sinal de alerta para os governos e sociedade, mostrando que é preciso desde já minimizar os efeitos das mudanças climáticas.

A entidade tenta deixar claro que além de úteis para lidar com o clima, as ações nesse sentido podem resultar na geração de emprego, melhorias na saúde pública e crescimento econômico.

Por exemplo, na América do Sul e Central, já há acordos para a conservação de áreas naturais que envolvem comunidades locais para garantir o fornecimento de serviços ecossistêmicos. Trata-se de um tipo de iniciativa que representa diversos benefícios, como a manutenção dos recursos hídricos e o aumento da renda dos povos nativos.

“A adaptação às mudanças climáticas não demanda uma agenda exótica de ações nunca antes tentadas”, explica Fields, destacando que a maioria das medidas, como obras de saneamento básico, remoção de pessoas de áreas de risco e melhor tecnologia para a agricultura, deveriam ser realizadas mesmo se a transformação no clima não estivesse ocorrendo.

“Os principais climatologistas do mundo estão nos dizendo que devemos transformar a maneira que utilizamos nossos recursos naturais – das florestas ao petróleo – para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. Essa transformação já está a caminho, mas não na velocidade necessária”, declarou Christiana Figueres, secretária-geral da Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (UNFCCC).

O “Impactos da Mudança Climática, Adaptação e Vulnerabilidade” é a segunda parte da quinta avaliação do IPCC (IPCC Fifth Assessment Report – AR5), que será apresentada em dezembro durante a Conferência do Clima de Lima (COP 20), no Peru.

A primeira parte, “Base Científica da Mudança Climática", foi publicada em dezembro e a terceira, “Mitigação da Mudança Climática”, será divulgada em abril.


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