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''Eu, vítima e violentada quando menina, entre os sábios antipedofilia do papa''

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24 Março 2014

"Estou honrada, mas também sinto o peso da responsabilidade. E da história: não é óbvio que a Igreja peça ajuda a uma vítima da pedofilia de padres para melhorar a proteção dos menores. No entanto, considero que esse é um passo decisivo. Não se pode mudar se a voz de quem sofreu abusos não for ouvida."

A reportagem é de Paolo Rodari, publicada no jornal La Repubblica, 23-03-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No telefone, a voz da Marie Collins, irlandesa abusada sexualmente por um sacerdote quando tinha 13 anos e nomeada nesse sábado pelo Papa Francisco para a nova comissão para a proteção dos menores instituída precisamente contra o fenômeno da pedofilia, não trai emoções.

Determinada, mas também gentil e calma, Collins explica que "era justo e necessário chegar a pedir a ajuda explicitamente das vítimas. Um passo decisivo".

Eis a entrevista.

Por que Francisco escolheu justamente você?

Acima de tudo, quero dizer que para mim é uma honra. Mas porque ele me escolheu, eu só posso supor. Algum tempo atrás, eu conheci o cardeal arcebispo de Boston, Sean O'Malley. Ele estava na Irlanda para a visitação apostólica desejada por Bento XVI justamente para lançar luz sobre a pedofilia no clero depois da publicação do relatório Murphy, um estudo sobre os abusos sexuais cometidos por sacerdotes na diocese de Dublin de 1975 a 2004. Eu já tinha sido chamada por essa diocese como consultora. Depois, fui convidada para a Universidade Gregoriana de Roma, no dia 6 de fevereiro de 2012, para um congresso internacional. E lá contei diante de diversas autoridades vaticanas e a muitos bispos de todo o mundo os abusos sofridos. Eles me ouviram em silêncio e com respeito. Pessoalmente, nunca falei com o Papa Francisco, mas evidentemente ele estava informado.

Quais são as urgências que a comissão deve enfrentar?

Que se chegue, se os casos de abuso forem confirmados e a vítima permitir, à denúncia às autoridades civis. Esse passo é decisivo. Eu sofri não só com os abusos, mas também com o encobrimento que algumas hierarquias na Igreja deram ao meu molestador. Eu não era acredita. Ou ao menos diziam que não acreditavam em mim. Foi terrível.

Francisco está dando passos novos com relação ao passado?

Bento XVI também fez muito. Com Francisco, esse impulso, finalmente, essa política de não encobrimento e da verdade é perseguida mais, e me parece que com grande vigor. E estou feliz por isso.

No passado, no Vaticano, quem lhe ajudou mais?

O ex-promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Charles Scicluna. Fiquei impressionada com a sua vontade de chegar a uma verdadeira proteção dos menores.

Você declarou que manteve a sua fé apesar de tudo.

Foi difícil. No começo, eu me sentia culpada. Eu era jovem. Tinha 13 anos quando sofri os abusos. Estava internada em um hospital, e um jovem padre abusou me várias vezes. À noite, as suas mãos me violentavam e, de manhã, me ofereciam a hóstia. Eu entendia que as suas ações eram erradas, mas estava confusa e comecei a pensar que era culpa minha. Em seguida, depois de tantos sofrimentos, da depressão, eu me casei. Foi depois do matrimônio que eu tomei coragem e falei com um sacerdote sobre o que acontecera comigo. Mas ninguém acreditava em mim. Os superiores do meu molestador chegaram a protegê-lo contra todas as evidências. Foi apenas 25 anos depois que as autoridades civis incriminaram aquele sacerdote. Em seguida, a Igreja também admitiu as suas culpas. Só depois dessa condenação, é que dentro de mim algo com relação a Deus e a religião mudou.

Por isso é importante a denúncia?

Sim. A minha vida recomeçou quando o meu agressor foi levado à justiça. Nesses anos, eu trabalhei com a minha diocese e com a Igreja Católica irlandesa. A minha vida não é mais uma terra estéril. Sinto que isso tem significado e valor.


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