Por: Jonas | 07 Março 2014
Karen Hudes, ex-informante do Banco Mundial, despedida por ter revelado informação sobre a corrupção no banco, explicou com detalhes os mecanismos bancários para dominar nosso planeta.
Fonte: http://goo.gl/hFNlWE |
A reportagem é publicada pelo sítio RT, 03-03-2014. A tradução é do Cepat.
Karen Hudes (foto), graduada pela escola de Direito de Yale, trabalhou no departamento jurídico do Banco Mundial durante 20 anos. Na qualidade de ‘assessora jurídica superior’, teve suficiente informação para obter uma visão global de como a elite domina o mundo. Desse modo, o que conta não é uma ‘teoria da conspiração’ a mais.
De acordo com a especialista, citada pelo portal Exposing The Realities, a elite usa um núcleo hermético de instituições financeiras e de gigantes corporações para dominar o planeta.
Citando um explosivo estudo suíço de 2011, publicado na revista ‘Plos One’ a respeito da “rede global de controle corporativo”, Hudes enfatizou que um pequeno grupo de entidades, em sua maioria instituições financeiras e bancos centrais, exerce uma enorme influência sobre a economia internacional nos bastidores. “O que realmente está acontecendo é que os recursos do mundo estão sendo dominados por esse grupo”, explicou a especialista com 20 anos de trabalho no Banco Mundial, e acrescentou que os “capturadores corruptos do poder” também conseguiram dominar os meios de comunicação. “Isso é permitido a eles”, assegurou.
O estudo suíço que mencionou Hudes foi realizado por uma equipe do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique. Os pesquisadores estudaram as relações entre 37 milhões de empresas e investidores de todo o mundo e descobriram que existe uma “super-entidade” de 147 megacorporações muito unidas e que controlam 40% de toda a economia mundial.
Contudo, as elites globais não controlam apenas essas megacorporações. Segundo Hudes, também dominam as organizações não eleitas e que não prestam contas, mas, sim, controlam as finanças de quase todas as nações do planeta. São o Banco Mundial, o FMI e os bancos centrais, como a Reserva Federal Estadunidense, que controla toda a emissão de dinheiro e sua circulação internacional.
O banco central dos bancos centrais
A cúpula desse sistema é o Banco de Compensações Internacionais: o banco central dos bancos centrais.
“Um organização internacional imensamente poderosa da qual a maioria nem sequer ouviu falar controla secretamente a emissão de dinheiro do mundo inteiro. É o chamado Banco de Compensações Internacionais [Bank for International Settlements]. Trata-se do banco central dos bancos centrais, localizado na Basileia, Suíça, mas que possui sucursais em Hong Kong e na Cidade do México. É essencialmente um banco central do mundo não eleito, que tem completa imunidade em matéria de impostos e leis internacionais (...). Hoje, 58 bancos centrais em nível mundial pertencem ao Banco de Compensações Internacionais, e tem, em muito, mais poder na economia dos Estados Unidos (ou na economia de qualquer outro país) que qualquer político. A cada dois meses, os banqueiros centrais se reúnem na Basileia para outra ‘Cúpula de Economia Mundial’. Durante essas reuniões, são tomadas decisões que atingem a todo homem, mulher e criança do planeta, e nenhum de nós tem voz naquilo que se decide. O Banco de Compensações Internacionais é uma organização que foi fundada pela elite mundial, que opera em benefício da mesma, e cujo fim é ser uma das pedras angulares do vindouro sistema financeiro global unificado”.
Segundo Hudes, a ferramenta principal de escravizar as nações e Governos inteiros é a dívida.
“Querem que sejamos todos escravos da dívida, querem ver todos os nossos Governos escravos da dívida, e querem que todos os nossos políticos sejam adictos das gigantes contribuições financeiras que eles canalizam em suas campanhas. Como a elite também é dona de todos os principais meios de informação, esses meios nunca revelarão o segredo de que há algo fundamentalmente errado na maneira como funciona nosso sistema”, afirmou.
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Ex-jurista do Banco Mundial revela como a elite domina o mundo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU