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Ação da polícia questiona seu preparo para futuras manifestações

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Por: Cesar Sanson | 27 Janeiro 2014

O primeiro protesto do ano contra a Copa do Mundo em São Paulo acabou com um manifestante de 22 anos em estado crítico por dois ferimentos de bala, um na clavícula e outro nos testículos. A polícia atirou em Fabrício Mendonça Chaves no bairro Higienópolis, região central de São Paulo, longe já do foco mais conflitivo do protesto. Os agentes, conforme a versão da Secretaria de Segurança Pública, atiraram em Chaves quando, depois de fugir dos policiais duas vezes, tentou agredir um deles com um estilete.

A reportagem é de María Martín e Afonso Benites e publicado pela edição brasileira do El País, 26-01-2014.

O caso reaviva a questão de como a polícia, com um histórico amplo e cotidiano de violência, reage para lidar com grandes concentrações de pessoas. Uma questão importante diante da proximidade da Copa do Mundo, que receberá quase quatro milhões de turistas a partir de junho e que promete se tornar cenário de mais protestos multitudinários.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB), porém, não se referiu especificamente ao caso do jovem, defendeu a atuação da Polícia Militar durante o protesto. Polícia que ontem, na procura de vândalos que depredaram agências bancárias e mobiliário urbano e queimaram um carro, entrou em um hotel do centro da cidade e atirou balas de borracha contra os que estavam no interior [veja o vídeo].

“Um estilete não mata um policial, a bala sim. Ele não estava com arma de fogo. Ele estava sozinho, quantos policiais havia? No mínimo três? Sério que três policiais não conseguem reduzir um rapaz com um estilete? Por que a polícia não usa arma de choque, em lugar de usar arma de fogo?”, pergunta irritado um conhecido de Chaves, funcionário público de 32 anos, que acompanhou o protesto de ontem.

“Esse rapaz baleado era a crônica de uma tragédia anunciada. A polícia vem agindo de maneira exacerbada há vários meses. É uma agressão desnecessária. Não era algo que queríamos, mas já esperávamos que algo mais grave pudesse ocorrer”, afirma Carlos Weis, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo.

“Controle de multidão não se faz com arma em lugar nenhum. Não discuto se o policial foi atacado ou não, mas não deveria ter pessoas armadas ali. O Estado deve ter mais força para controlar as coisas sem usar muita violência, precisamente para não usá-la”, afirma o pesquisador em segurança pública, e ex-secretário em Guarulhos, Guaracy Mingardi.

Oscar Vilhena Vieira, professor de direito constitucional na Fundação Getúlio Vargas e doutor em direitos humanos, aponta três razões principais que demonstram esse despreparo. A primeira é política: “A polícia não tem autonomia. Depende muito do humor do governador, a quem ela responde diretamente. Se ele manda reprimir, a repressão aumenta. Se manda segurar a barra, fica leniente”. A segunda é tática: “A polícia não tem capacidade técnica para lidar com o que não conhece. Acaba usando armas pesadas para agir com algo que a ação não precisava ser tão dura. Os Black Bloc não são um bando tão organizado como é a polícia. Não dá para deixar chegar a esse ponto de vandalismo”. Vieira, por último, destaca a falta de investigação: “Toda a mobilização desses grupos acontece pela internet. Todos sabem quem são eles. A polícia tem de prender os que estão agindo de maneira irregular e garantir o direito de manifestação legítimo dos demais. Se isso fosse feito, não haveria tanta depredação nem tanta agressão policial”.

Há quem já pense em desistir de assistir aos jogos da Copa por conta do descontrole dos protestos, como o advogado de direito processual-penal, Roberto Delmanto Junior. Tenho receio do que será a Copa aqui. Já tenho pré-comprado os ingressos e estou querendo cancelá-los em razão dessas manifestações e desse embate da polícia. Eu não quero levar meus filhos aí com coquetéis molotóv ou bala de borracha”, disse. “A nossa polícia, na minha ótica, não está preparada para o enfrentamento destes movimentos. Nós temos uma polícia militarizada, herança da ditadura militar. Ela não está treinada para dialogar, senão para reprimir”, continua Delmanto. “Só espero que as nossas polícias tenham a habilidade de saber lidar com isso, com esses criminosos [em referência aos que vandalizam nas manifestações]. Demanda muita habilidade, de muita calma, mas também de uma atitude rígida, mas dentro da lei.

O ex-secretário de segurança Guaracy Mingadi acredita, porém, que a polícia se conterá durante a Copa e acrescenta: “Nossa polícia, que é por demais violenta, não está nem melhor nem pior preparada do que a polícia da África do Sul. Nossos problemas não são a Copa, nem os Jogos. O problema é o dia a dia: treinar a polícia para prepará-la para manifestações no cotidiano.


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