Aumentar o controle das mulheres sobre os recursos naturais é vital para ambientes pós-conflito

Mais Lidos

  • Nova carta apostólica do Papa Leão é publicada

    LER MAIS
  • Esquerda vai às ruas no domingo (14) contra PL da Dosimetria, que beneficia golpistas do 8 de janeiro; veja lista de atos

    LER MAIS
  • Françoise Vergès está convencida de que quando a cultura está viva tem o poder de tecer solidariedades transfronteiriças. E é precisamente aí que o feminismo decolonial pode prosperar

    “A força da resistência está na imaginação”. Entrevista com Françoise Vergès

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

12 Novembro 2013

Dar às mulheres acesso e controle sobre os recursos naturais, como terra, água, florestas e minerais, é essencial para assegurar que os países devastados pela guerra possam alcançar a paz em longo prazo, afirmou um relatório divulgado na quarta-feira (6) e produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), pela ONU Mulheres, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Escritório da ONU de Suporte à Construção da Paz (em inglês, PBSO).

A reportagem foi publicada por EcoDebate, 11-11-2013.

O documento “Mulheres e os recursos naturais: Desbloqueando o potencial para a construção da paz” diz que as mulheres dos países afetados por conflitos são muitas vezes as principais responsáveis pelo abastecimento de água, alimentos e energia das famílias e comunidades, porém são muitas vezes excluídas de ter posse de terra, benefícios sobre os recursos naturais ou participação sobre a gestão dos recursos.

O estudo argumenta que não aproveitar as oportunidades apresentadas pelo papel das mulheres na gestão dos recursos naturais pode perpetuar a desigualdade e prejudicar a recuperação pós-conflito, já que as mulheres têm um potencial inexplorado para a revitalização econômica.

Já uma pesquisa lançada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) mostra que, se as mulheres agricultoras tiverem o mesmo acesso que os homens a bens e finanças, a produção de suas fazendas iria aumentar entre 20% e 30%.

Nos países afetados por conflitos, onde o papel das mulheres na agricultura tende a se expandir, isso poderia aumentar a produção agrícola total e fortalecer significativamente a recuperação e a segurança alimentar.

O relatório do PNUMA pede que os governos e a comunidade internacional intervenham para aumentar o engajamento político e econômico das mulheres na gestão dos recursos naturais e acabar com a discriminação que as mulheres enfrentam no acesso, posse e uso de recursos naturais de forma sustentável e produtiva.