“O Papa queria utilizar a Eslovênia para dar um exemplo para toda a Igreja”, afirma o cardeal Rodé

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Jonas | 07 Agosto 2013

Após as sanções do papa Francisco aos dois arcebispos eslovenos, depois dos escândalos financeiros que sacudiram seus bispados, o país se torna “um exemplo”, de acordo com o máximo mandatário católico na Eslovênia, Franc Rodé, citado em um jornal esloveno Delo.

A reportagem é publicada no sítio Religión Digital, 05-08-2013. A tradução é do Cepat.

O arcebispo de Maribor, Marjan Turnsek, e o da capital Liubliana, Antón Stres, apresentaram a renúncia de seus postos para o Vaticano, a pedido do Papa, após realizarem investimentos arriscados, de transparência dubitável, que conduziram a diocese de Maribor a uma quebra espetacular, com perdas que beiram os 800 milhões de dólares.

“No começo de seu pontificado”, o papa Francisco “queria talvez utilizar a Eslovênia para dar um exemplo para toda a Igreja e mostrar que não aceitaria compromissos com os problemas financeiros e outros”, apontou o cardeal Franc Rodé.

“Uma linha mais dura” por parte do Vaticano para o clero, em caso de falta grave, é o que se observa, segundo o cardeal, que não quis fazer referência às críticas do bispo de Novo Mesto, Andrej Glavan, para quem a decisão do Papa foi excessiva.

Andrej Galvan, administrador apostólico do arcebispado de Lubliana, havia declarado, na semana passada, que as responsabilidades nesse escândalo “caíram injustamente” sobre os dois arcebispos.