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Por: Jonas | 19 Junho 2013

“As notícias que se escolhe publicar, sua organização a partir de prioridades, as ênfases, recortes e comentários editoriais, não são ideias que possui como destinatário o indivíduo que as absorvem. Sua função é constituir uma determinada forma de subjetividade”, afirma o sociólogo Diego Ezequiel Litvinoff, da Universidade de Buenos Aires, em artigo publicado no jornal Página/12, 18-06-2013. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Responder a pergunta: “o que é um jornal?”, é uma tarefa muito mais complexa do que, a priori, parece. Defini-lo como um meio escrito de comunicação de massa, cuja tiragem não tem outra função a não ser a de trazer informação para seus leitores, não apenas não parece suficiente, como também, além disso, solapa a existência de outros componentes tão próprios como este. A publicidade é um deles e a crescente relevância que foi adquirindo, durante os últimos anos, aparecendo cada vez mais numa maior quantidade de páginas e ocupando as posições centrais, exige apresentá-la para além de sua função de financiamento.

Outra dimensão presente em todo jornal é a política. Desde sua origem, os jornais se inscreveram numa determinada corrente ideológica, que defenderam abertamente por meio de seus editoriais. Assim a evidenciam, por exemplo, em nossa terra, os jornais “La Nación”, fundado por Mitre, e o “Clarín”, que respondeu às ambições políticas de Noble.

Paulatinamente, no entanto, produziu-se uma mudança, pelo qual eles deixaram de ser uma plataforma que expressa ideologias políticas para se constituir num grupo político, em si mesmo, que luta por seus próprios interesses.

É interessante, então, perguntar-se pela relação que existe entre estas três dimensões: informação, publicidade e política. Até que ponto o compromisso comercial com certos produtos impede a divulgação de informações que poderiam diminuir suas vendas? Como são apresentadas as informações de acordo com os interesses políticos do jornal?

Não obstante, sugerir que se trata de uma simples manipulação de conteúdos, impede observar o que se coloca em jogo durante a leitura de um jornal. O leitor não é um indivíduo passivo que absorve qualquer discurso que circula. Aquela leitura é uma das práticas nas quais é definida sua constituição como sujeito. É nesta perspectiva que se deve entender a exibição publicitária, por exemplo. Não se trata tanto de vender determinados produtos, mas de colocar o leitor na posição de consumidor. Assim, é ele quem é vendido pelo jornal para as agências publicitárias. Com isso, não significa que comece a ser o destinatário da publicidade. Pelo contrário, a partir de então, posiciona-se entre o publicista e as empresas patrocinadoras e entre estas e seus investidores.

Nesse mesmo sentido é que devem ser entendidas as transformações da dimensão política do jornal. As notícias que se escolhe publicar, sua organização a partir de prioridades, as ênfases, recortes e comentários editoriais, não são ideias que possui como destinatário o indivíduo que as absorvem. Sua função é constituir uma determinada forma de subjetividade. No caso dos grandes empórios midiáticos, a configuração do jornal contribui para configurar a subjetividade do indignado. Este percebe seu entorno a partir da desconfiança, do medo e da suspeita constante da traição. Uma vez constituído este tipo de subjetividade, o leitor deixa de ser o destinatário direto das mensagens do jornal para se colocar como refém entre este e os governos da vez, que então se convertem nos receptores finais dessas mensagens.

Assim, o poder já está no jornal. Enfatizar uma notícia ou marginalizá-la fazem parte de suas negociações parciais, que o permite não apenas incrementar seus negócios e sua influência em outros meios, mas também aumentar seu poder dessa maneira. Um dos principais avanços do atual momento histórico consiste em ter implantado a ideia de que a política se define para além de si mesma: no espaço comunicacional, no qual o jornal é uma de suas principais engrenagens. Agora, seria preciso dar o seguinte passo para compreender que no jornal, como em outros meios de comunicação, aparece uma disputa que, por sua vez, é jogada em outro âmbito: o da subjetividade. Uma vez constituído o sujeito de consumo-indignado é permitido mentir, editar, manipular. Esse sujeito já está esperando ouvir isso. Daí a trama dos acordos entre os políticos e os grandes meios de comunicação: cedo ou tarde estes traem. Contribuir para gerar um sujeito crítico, que tenha confiança na política e a conceba como um campo onde as transformações são possíveis, a partir do compromisso, é o que tira o poder de extorsão do jornal.

Respondendo desta maneira a pergunta “o que é um jornal?”, pode-se compreender a razão pela qual os grandes empórios midiáticos se opõem aos processos transformadores na América Latina. Deste modo, a luta entre o Governo e o “Clarín” não aparece apenas como uma luta de poder, no sentido abstrato. O que nela está em disputa é algo bem concreto. É a luta pela constituição do sujeito.


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