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Aquele muro que obstaculiza a mudança na Cúria

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13 Junho 2013

Entre os requisitos do pontífice a escolher – disse o cardeal Bergoglio poucos dias antes de deixar Buenos Aires em partida para o conclave de março passado – está também aquilo que “o novo papa deve estar em condições de tornar a limpar a Cúria romana”. Basta aquela frase lapidar, reproduzida pela jornalista argentina Evangelina Himitian, que se junta com os gestos fortemente inovadores feitos por Francisco nos primeiros três meses de governo, para dar uma ideia das fortíssimas resistências com as quais o religioso argentino enfrentar para restituir transparência na Cúria e – tarefa ainda mais onerosa – para reformar a Igreja, o seu pessoal, o seu estilo de agir com o objetivo de lhe dar credibilidade no século XXI.

A reportagem é de Marco Politi e publicada pelo jornal Il Fatto Quotidiano, 12-06-2013. A tradução é de Benno Dischinger.

Suas palavras, reproduzidas por um sítio chileno, em Roma, onde encontrara uma delegação de ordens religiosas latino-americanas, são verdadeiramente uma  "voz clara, sem reparos" (Nota da IHU On-Line: O vaticanista usa a expressão italiana "una “voce dal sen fuggita"). Entende-se que o pontífice respondeu com a habitual sinceridade a perguntas a ele dirigidas pelos participantes da conversa, dando desafogo às preocupações ocultas que o atormentam nesta fase de reconhecimento dos problemas vaticanos. “Sim, existe um problema de corrupção” na Santa Sé: aquela corrupção que o bispo Viganó havia procurado denunciar ao próprio Bento XVI antes de ser enviado ao exílio em Washington. E sim, existem acordos compostos por pessoas da vida dupla, que agem com fins de poder.

O silêncio do Pe. Lombardi, que insiste no caráter “privado” do encontro, exprime o embaraço de quantos não sabem como gerir esta bomba. O Papa Francisco leu o relatório de trezentas páginas, que os cardeais Herranz, Tomko e De Giorgi redigiram para Bento XVI, indagando sobre o escândalo Vatileaks. E sabe que naquelas páginas incendiárias são indicados três vícios capitais, que minam a imagem da Cúria romana: carreirismo, sexo e dinheiro. Mas também está consciente que erradicar tantos microtecidos de interesses e de poder, bem sedimentados, requer um esforço gigantesco.

Está remando contra forças conservadoras, que já começaram a semear murmúrios e resmungos contra o papa argentino, acusando-o de falar demasiado imprudentemente. O problema não é mera substituição do secretário de estado Bertone, que no próximo ano deixará necessariamente o seu posto. O problema é o coágulo de personalidades dentro da Cúria e na Igreja, que quer manter um papado autoritário, conservador e garantia daquela lei do silêncio que no passado sempre encobriu todo tipo de deformações, se não verdadeiros e próprios crimes como a pedofilia.

Não há dúvida que as admissões de Bergoglio sobre a corrupção no Vaticano e sobre o assim chamado “lobby gay” (que, aliás, enquanto tal não opera, mas se exprime antes com a agregação de personagens individuais a vários consórcios ou lobby de poder onde se aninham monsenhores da dupla vida hétero e homossexual) serão desfrutadas pelos seus inimigos para censurá-lo de jogar lama sobre o governo central da Igreja e serão usadas para lançar pedras por trás contra sua vontade inovadora.

Por muito menos, um golpe seu contra “São Pedro (que) não tinha uma conta em banco”, o escritor Messori – dando voz a maus rumores conservadores – pôs ontem em guarda Francisco sobre o “risco de demagogia”, convidando-o à prudência e a sossegar em tempo. Um sinal inquietante.

A verdade é que no Vaticano se iniciou uma revolução. Que de fato não será indolor. E seria ingênuo pensar que não haja quem espera barrar o papa vindo do fim do mundo.


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