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Papa voa de helicóptero e deixa a Igreja atormentada

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01 Março 2013

Roma acordou sem um papa e com uma Igreja abalada nos seus fundamentos. Porque Joseph Ratzinger, voando embora de helicóptero do Vaticano nessa quinta-feira às 17 horas em ponto, não fez uma troca de insígnias. Provocou um cisma, rachando a imagem secular do papado.

A reportagem é de Marco Politi, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 01-03-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Com a abdicação inicia o declínio do papado herdeiro do Império Romano. O reino de um papa-imperador, figura semidivina (ou vigário do divino Filho de Deus), monarca absoluto, sem qualquer controle. Eterno – até que a morte lhe sobrevenha. Infalível – por estar cercado por uma corte pronta a jurar que o pontífice nunca se equivoca.

Há palavras nos corredores vaticanos que, cotidianamente, remetem a essa idolatria crescida ao longo dos séculos. A Mente – para dizer que o papa deseja uma coisa. O Apartamento – para indicar o lugar das decisões inapeláveis. Não por acaso os papas romanos assumiram um título extremamente pagão: Sumo Pontífice.

Nesse quadro de culto milenar da personalidade papal, destoa o discurso nu de Bento XVI aos cardeais no dia 11 de fevereiro. Impensável comparar – como ele fez – o status do Vigário de Cristo com as exigências de um "mundo sujeito a rápidas mudanças". Intolerável, para os cultores da ideologia pontifical, assistir a um papa que não se serve de escudo da assistência sobrenatural para esconder os seus limites, mas declara humildemente que "tenho de reconhecer a minha incapacidade para  administrar bem o ministério que me foi confiado".

São melhores, olhando com os olhos dos defensores do absolutismo papal, os tempos antigos em que os papas eram expulsos, assassinados, presos. Porque isso dizia respeito ao seu destino terreno, mas não minava o culto da instituição, encarnada pelo papa vencedor que marcava o derrotado como miserável antipapa. Agora que Bento XVI declinou, difundem-se críticas até agora freadas pela solidariedade de fachada.

O cardeal australiano George Pell aponta que a renúncia é um "fato que, de alguma maneira, rompe com a tradição". O choque para os tradicionalistas é como o dos japoneses depois da derrota de 1945, quando tiveram que ficar sabendo pela voz do imperador Hirohito que ele não era Deus.

O temor é que os pontífices posteriores possam, pouco a pouco, ser pressionados pela opinião pública a renunciar: por serem velhos demais, doentes ou objeto de polêmicas crescentes. O temor é de que o escândalo dos abusos ou das relações ilícitas ou de pecados graves de incoerência que a opinião pública não perdoa – e dos quais já se viu a primeira vítima na história dos conclaves, o cardeal escocês O'Brien – pesem como um espada de Dâmocles sobre o futuro papas.

Nessa quinta-feira, a associação norte-americana das vítimas de pedofilia Snap denunciou Bento XVI, os cardeais Sodano, Bertone, Levada, ex-prefeito do Santo Ofício, ao Tribunal Penal Internacional pela cobertura dos abusos. Uma medida midiática. Mas também uma amostra do que poderá significar no futuro a mistura explosiva entre a instituição da renúncia e o poder da opinião pública.

Muda a natureza do papado. Ratzinger, sublinhando a natureza do serviço, exalta implicitamente a sua essência comunitária e impulsiona a uma reforma. Nessa quinta-feira, recebendo os cardeais para uma simples saudação de despedida, ele sugeriu que a "Igreja é uma realidade viva... Ele vive ao longo do curso do tempo, em devir, como todo ser vivo, transformando-se".

O nó, inevitável, refere-se a uma gestão colegial da Igreja: o papa junto com os bispos, como pediu o Concílio Vaticano II. É o desafio para o próximo conclave, cujas pré-reuniões iniciaram informalmente a partir da manhã dessa sexta-feira. Ele, o pontífice que se tornou eremita, ditou o protocolo de um ex-papa. "Ao futuro papa prometo a minha incondicional reverência e obediência", anunciou ele aos cardeais. E, depois, vida eremítica e nada de viagens, conferências, encontros.

Pelos ventos dessa quinta-feira, o seu selo e o seu anel foram inutilizados. Bertone é camerlengo, isto é, responsável pela administração corriqueira. Sodano lidera o Colégio Cardinalício, agora cúpula coletiva da Igreja. Ratzinger, ao povo de Castelgandolfo, deixou nessa quinta-feira a sua saudação extrema: "A partir das 20 horas, não serei mais Sumo Pontífice da Igreja Católica. Serei apenas um peregrino. Eu vos abençoo. Boa noite".


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