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''Os pecadores também podem votar''. Entrevista com Charles Scicluna

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26 Fevereiro 2013

"É o o seu direito e dever participar do conclave. Deus saberá colocar em sua boca palavras que surjam de um coração humilhado e traspassado". A altamente significativa "luz verde" à entrada na Capela Sistina dos purpurados "não apresentáveis" vem da autoridade eclesiástica que, mais do que qualquer outra, trabalhou com Joseph Ratzinger no "tolerância zero" contra os abusos do clero. "A sabedoria não é dada somente aos santos, mas também aos pecadores", explica o bispo maltês Charles Scicluna, promotor público nos últimos dez anos do tribunal da Doutrina da Fé.

A reportagem é de Giacomo Galeazzi, publicada no jornal La Stampa, 25-02-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

É justo que os quatro cardeais envolvidos nos escândalos-abusos também elejam o papa?


Somos todos pecadores, Deus saberá inverter para o bem também a sua presença no conclave. Devemos tomar cuidado de apontar o dedo acusador. Além disso, o primeiro colégio dos apóstolos também não era totalmente canonizável. Temos tesouros em vasos de barro. E a fragilidade humana se torna espetáculo para o mundo. Não podemos dar licenças. Quem é digno? Na liturgia, proclamamos continuamente a nossa indignidade. Todos os dias, encontramos na Igreja uma santidade da qual queremos participar. Foi finalmente rompido o véu de silêncio que muitas vezes cobria os casos de abusos. Para remediar a queda moral do clero, o princípio-guia é que só a verdade liberta as pessoas.

Por que esses purpurados se calaram diante dos padres pedófilos?

Por medo de escândalo. Eles não entenderam que a perspectiva devia ser invertida. O verdadeiro escândalo não é não denunciar os abusos. A percepção mudou: o silêncio se tornou escândalo. E o mérito é de Ratzinger. Portanto, deixemo-los entrar no conclave. Como recita o Salmo 51, o do Miserere: "Piedade de mim, ó Deus, apaga o meu pecado, reconheço a minha culpa". O direito de participar se encaixa no respeito à sua consciência, enquanto o dever de lá estar é assumir responsabilidades. Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra.

Qual é o modelo?

A purificação posta por Bento XVI no centro do seu pontificado. Ela está relacionada a Caetano de Thiene, que consumiu a vida para moralizar a idade dos Borgia, e Afonso Maria de Ligório, que irradiava santidade no conclave. Infelizmente, à época assim como hoje, os pontos doídos são o sexto e o sétimo mandamentos: não pecar contra a pureza e não roubar. É preciso começar dos ensinamentos do Evangelho, lá está a resposta para renovar a vida religiosa. Recém-celebramos o 50º aniversário do Concílio: a base para o clero deve ser o que o Papa Ratzinger disse aos sacerdotes romanos. No campo da luta contra os abusos sexuais cometidos por expoentes do clero, ele deixa ao sucessor uma herança indelével que marcará o futuro da Igreja.

Ratzinger será um fator-chave no conclave?

Quem quer que seja eleito, a seu ação só poderá ser uma continuação da "purificação". Bento XVI não é um cometa que passa e morre. Ele mesmo disse isso ao seu biógrafo, Peter Seewald. É o fim e o início de uma época. Ratzinger é um exemplo de liberdade até na escolha da renúncia. O sucessor será capaz de dar tudo de si mesmo, de ser não apenas uma figura a quem olhamos como um exemplo, mas também um guia que sabe tomar o leme e orientar a Igreja. Sobre os abusos do clero, de agora em diante, ninguém poderá dizer que não sabe. A determinação de Bento XVI contra a pedofilia no clero não permanecerá apenas como uma memória, uma recordação, um testemunho. Já é parte fundamental da resposta da Igreja aos abusos. Será um programa de governo para quem quer que seja eleito na Capela Sistina.

O que mudou?

Agora há todos os instrumentos para intervir e agir contra a pedofilia no clero. Bento XVI dotou os bispos do que é necessário para impedir que se repita o que aconteceu no passado. Deve-lhe ser reconhecida a coragem das decisões. A solidão, também na renúncia. Ele é monge por vocação fecunda. A sua palavra é sempre límpida, teologicamente fundamentada, de extraordinária inspiração para todos. No compromisso contra os abusos, não pode mais voltar atrás: é lei universal da Igreja, práxis inamovível. Certamente não o prejudicará a presença no conclave de alguns eleitores discutíveis.


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