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Julius Nyerere, um presidente socialista nos altares?

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Por: André | 06 Dezembro 2012

Um político de esquerda, convencido, criador de uma alternativa africana para o socialismo. Um candidato aos altares. O processo de sua causa de beatificação foi aberto em 2006. Dentro de alguns dias chegará às livrarias o livro de Silvia Cinzia Turrin, Nyerere, o mestre. Vida e utopias de um pai da África, cristão e socialista (Editrice Missionaria Italiana, 138 pp.), que nesta época de antipolítica volta a propor a figura deste político católico africano que se converteu ao cristianismo aos 21 anos, que traduzia Shakespeare ao swahili e que foi o presidente da Tanzânia de 1962 até 1985.

A reportagem é de Andrea Tornielli e publicada no sitio Vatican Insider, 04-12-2012. A tradução é do Cepat.

Julius Nyerere, um dos indiscutíveis protagonistas do século XX africano, foi primeiro presidente independente da Tanganica (9 de dezembro de 1962), que se converteria depois na Tanzânia graças à unificação com o Zanzibar. Com sua proposta política, uma forma acabada de “socialismo cristão-africano”, tratou de fundir os princípios do socialismo com os da Doutrina Social da Igreja.

O centro do projeto de Nyerere era o conceito de “ujumaa” (comunitarismo familiar), que ele mesmo traduzia como “família ampliada”, uma espécie de aldeia que podia ter entre 50 e 500 pessoas. Nyerere apostava na valorização do tecido social africano e rechaçava a ideia de que, inclusive depois do período colonial, um país africano precisava depender de um estado ocidental. O ideal de “ujumaa” exaltava, segundo a autora da biografia, “o espírito de fraternidade, típico das sociedades africanas”.

Claro, a Tanzânia de Nyerere apoiava-se na disciplina do partido único, mas sua experiência, que se baseava na agricultura rural, representou uma nova e inédita via para levar a cabo a descolonização africana e graças a ela o país pôde chegar à independência de forma pacífica, ao contrário da maior parte dos países do continente africano.

O católico Nyerere, embora tenha sido crítico com a Igreja “ainda governada por líderes que provêm dos estados capitalistas do ocidente desenvolvido”, condenava os governos que oficializavam o ateísmo, que perseguiam os crentes de qualquer religião e que freavam o ensino da religião. “Nunca considerou os soviéticos como verdadeiros socialistas – afirmava. Na Tanzânia afirmamos claramente: não há socialismo sem liberdade”.

Os resultados da experiência socialista de Nyerere foram expostos por ele mesmo, como recorda Cinzia Turrin, e resumidos em alguns dados muito simples: “Herdamos um país com 85% da população adulta em estado de analfabetismo. Os ingleses nos governaram durante 43 anos. Quando se foram, havia dois engenheiros e 12 médicos. Quando renunciei (em 1985), 91% da população era alfabetizada e quase todas as crianças estavam na escola. Formamos milhares de engenheiros, médicos e professores. Em 1988, a renda per capita da Tanzânia era de 280 dólares. Em 1998, diminuiu para 140 dólares. Perguntei ao Banco Mundial: como puderam fracassar? Nos últimos 10 anos (de 1988 a 1998), a Tanzânia assinou tudo o que o FMI e o Banco Mundial exigiam...”.


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