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Por: André | 01 Dezembro 2012

Como o Página/12 antecipou, os bispos da Argentina publicaram nesta quinta-feira o seu documento político crítico. “Temos um olhar muito diferente”, sublinharam os sacerdotes em texto em que analisam o documento episcopal e vincularam sua divulgação à proximidade do 7D.

A reportagem é de Washington Uranga e está publicada no jornal argentino Página/12, 30-11-2012. A tradução é do Cepat.

Os bispos católicos divulgaram nesta quinta-feira um documento antecipando a celebração de Natal em que nos dizem que “nos sentimos feridos e agoniados” porque, como sociedade, “nos encontramos imersos em uma profunda crise moral, que revela que a fé não impregna plenamente o nosso estilo de vida”. Como o Página/12 antecipou em sua edição da véspera, o texto do organismo presidido pelo arcebispo de Santa Fé, José Maria Arancedo, traça um panorama sumamente crítico sobre a realidade do país que, segundo dizem, os bispos “repassaram com profunda preocupação" durante a assembleia realizada no começo de novembro. Ainda na quinta-feira, o Secretariado de Sacerdotes na Opção pelos Pobres – uma de cujas figuras públicas é o sacerdote Eduardo de la Serna – emitiu um documento de resposta em que os sacerdotes assinalam que “o mínimo que podemos dizer é que nós, que estamos nos bairros, entre as pessoas, com os pés no barro, temos um olhar muito diferente daquele apresentado pelo documento episcopal”.

Em relação à oportunidade da declaração dos bispos antecipando-se ao Natal, os sacerdotes dizem que “para a liturgia católica, o Natal sempre cai no dia 25 de dezembro (no calendário unisolar da liturgia, o mesmo não ocorrendo com a Páscoa) e esta festa é preparada pelo tempo do Advento que começa neste domingo, pelo que a saudação de Natal mais parece uma preparação para o 7D, dia que a independente Corte de Justiça fixou para o fim das cautelares ‘eternas’ contra a plena aplicação da Lei 26.522, votada pelo Congresso Nacional e conhecida popularmente como a lei da mídia”.

Enfaticamente, os sacerdotes da Opção pelos Pobres garantem que “não cremos que esta independência dos poderes da república seja a que molesta o Episcopado, no qual por seu modo de exercer a autoridade não há tal independência de poderes, mas a data escolhida como outras – em outras ocasiões – nos parece, para dizer o mínimo, muito pouco feliz”.

Após expressar que “aspiramos ser um país cuja identidade seja a paixão pela verdade e pelo compromisso pelo bem comum”, os bispos formulam uma severa crítica aos níveis de condução de todo tipo – entre os quais não se incluem explicitamente – ao dizer que “todos os habitantes da nossa pátria necessitam sentir-se apoiados por dirigentes que não pensem apenas em seus próprios interesses, mas que se preocupam prioritariamente com o bem comum”.

No plano social, a hierarquia católica critica a “hipoteca” representada pela “enorme quantidade” de jovens que não estudam nem trabalham e pela extensão da droga “pelo crescimento do crime do narcotráfico e da rede de cumplicidades que o sustentam”.

No plano político, os bispos insistem na ideia da “amizade social” na democracia, dado que “a quase 30 anos da democracia, os argentinos correm o risco de se dividirem novamente em facções irreconciliáveis” e “se estende o temor de que se acentuem estas divisões e se exerçam pressões que inibam a livre expressão e a participação de todos na vida cívica”.

Os Sacerdotes pelos Pobres, por sua vez, respondem recordando que “quando, na crise desatada pelo modelo genocida neoliberal em 2001, os bispos começaram com a chamada Mesa do Diálogo, expressamos o nosso desacordo em relação ao modo de empreendê-lo” porque “não entendemos como diálogo sentarem-se à mesma mesa em um nível de igualdade vítimas e algozes”. E reiteram que “hoje seguimos dizendo o mesmo: celebramos o diálogo, mas a partir do lugar das vítimas, e se serve para ‘derrubar do seu trono os poderosos e elevar os humildes’, como canta na Bíblia a Virgem Maria. De outro modo, falar de diálogo parece mais chacota com as vítimas”, destacam. Os sacerdotes também recordam que os bispos fazem alusão à Oração pela Pátria, “uma oração onde não aparece a palavra justiça”.

Os bispos fazem um novo apelo à “reconciliação”. Os sacerdotes, por sua vez, dizem que “lamentavelmente (...), às vezes, há facções irreconciliáveis, opressores e oprimidos, vítimas e algozes, crucificados e crucificadores, que só podem se reconciliar com o arrependimento claro e transparente, com a reparação dos males causados, com um pedido público de perdão (o mesmo que Videla, por exemplo, segue se negando a pedir, e parece que para alguns eclesiásticos já está reconciliado)”. Os sacerdotes acrescentam que “não negamos, certamente, a capacidade do arrependimento de alguns, e os esperamos com os braços abertos, mas nos encontrarão do lado das vítimas”.

Os bispos denunciam “sintomas” da “crise moral e cultural” inscrevendo nisso as posições contrárias à doutrina católica sobre a vida e advertindo que “a necessária preparação para a vida cívica de crianças e jovens deve excluir a politização prematura e partidarista dos alunos”. Os sacerdotes, por sua vez, dizem que “estamos de acordo em que o país – e o mundo, acrescentamos nós – sofre de uma crise moral e cultural que afeta a todos (inclusive os bispos): a isso os próprios bispos (latino-americanos), em Aparecida, chamaram de mudança de época, e neste momento tremendo e fascinante é que nos cabe anunciar Boas Novas aos pobres, ficando indissimuladamente do seu lado, e não parecendo falar do escritório dos poderosos ou dos CEOs de algum grupo midiático”.

Em sua “revisão” da realidade nacional realizada durante a assembleia, os bispos, segundo consta no documento, centraram sua atenção nos sintomas da “crise moral e cultural”, mas não repararam em outros indicadores que trazem possíveis avanços da sociedade argentina em matéria política, econômica e social. Criticam o “excessivo caudilhismo”, o aumento da “deterioração” e o “menosprezo” dos poderes do Estado, assinalando como “particularmente delicada” a suposta falta de independência do Poder Judiciário.


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