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16 Novembro 2012

Em uma mobilização inédita desde o início da crise na União Europeia, em 2007, sindicalistas, trabalhadores, desempregados, estudantes e cidadãos comuns tomaram as ruas da Espanha, Grécia, Portugal, Itália, França, Bélgica e Holanda em protesto contra as políticas de austeridade fiscal. Até em São Paulo, houve manifestações.

O movimento, apelidado nas redes sociais de N14, ou 14 de novembro, causou enfrentamentos entre polícia e manifestantes em Madri, Turim, Lisboa e Atenas. Os protestos denunciaram o aumento das dívidas nacionais e o mergulho do bloco na recessão.

A reportagem é de Andrei Netto e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 15-11-2012.

O dia internacional de mobilização pela solidariedade entre europeus vinha sendo articulado há várias semanas por sindicatos e organizações não governamentais. Na Espanha, epicentro das manifestações, uma nova greve geral, a segunda do governo de Mariano Rajoy, foi convocada. O resultado foi um país que funcionou pela metade. Companhias aéreas, como Ibéria e Vueling, e vários outros setores da economia sofreram queda de produtividade, com redução do consumo de energia - sinais de mobilização.

Em Madri, Barcelona, Vigo, Bilbao ou Cadiz - a capital europeia do desemprego -, as manifestações resultaram em enfrentamentos com uso de balas de borracha e gás lacrimogêneo, que deixaram mais de 74 pessoas feridas, além de 108 presas, segundo balanço do jornal El País.

Os protestos também foram um claro desafio ao premiê. Em Madri, eles se concentraram na Plaza de Neptuno, próximo ao Parlamento, onde manifestações tinham sido proibidas pelo governo. A multidão se espalhou pelas principais avenidas da região, como o Paseo del Prado e o Paseo de la Castellana. Nas imediações, centenas de policiais de tropas de choques, equipados de veículos blindados, bloqueavam as ruas. Um helicóptero vigiava o percurso dos indignados.

Entre eles, estava o topógrafo Ernesto Ballesteros, 40 anos, demitido há nove meses e ainda desempregado. Com um cartaz na mão, no qual se lia "Não aos cortes" - em referência às reduções de salário e de orçamento impostos pelo governo -, ele dizia temer a perder sua casa, cuja hipoteca se tornou um pesadelo para a família. "Minhas reservas estão acabando. Tenho de pagar a hipoteca para não deixar minha filha dormir na rua, mas não sei mais o que fazer. Não há trabalho para ninguém", disse ao Estado. "Minha situação é fatal."

O caso de Ballesteros é o de milhares de espanhóis. Nos últimos meses, mais de 50 mil imóveis foram confiscados pelos bancos do país por falta de pagamento - 350 mil desde 2008. A situação é trágica: em 15 dias três mutuários se suicidaram antes de serem despejados, o que obrigou o sistema financeiro a suspender os confiscos. Nas paredes dos prédios em Puerta del Sol, lê-se: "Bancos matam pessoas".

Subprimes

A insatisfação na Espanha contra o sistema financeiro é tão grande como contra o governo. Isso porque os bancos são acusados de terem mergulhado o país na recessão e de patrocinarem expulsão em massa de mutuários. Desde 2007, quando do início da crise dos subprimes - os créditos imobiliários de alto risco -, o desemprego explodiu no país, superando os 25%. Tentando evitar a quebra do sistema financeiro, o governo organiza um programa de recapitalização dos bancos. Para equilibrar as contas, precisa cortar € 140 bilhões em gastos públicos até 2014.

Mesmo socorridos pelo dinheiro público, os bancos intensificaram os confiscos de moradias, intensificando a ira da opinião pública, naquela que vem sendo chamada de "Revolta dos Expulsos". "Todos sabemos que medidas de contenção de gastos são necessárias, mas os cortes na Espanha e na Europa são muito injustos. Quem sofre é a classe média e a classe baixa", afirmou Alejandro F., 63 anos, desempregado e sustentado pelos filhos depois da falência de sua pequena empresa de transportes.

Com o aumento da pressão popular, o governo de Rajoy estudava na noite de ontem alterar a regulamentação das expulsões, oferecendo uma moratória de dois anos aos mutuários que comprovarem carência elevada.

Em Bruxelas, Olli Rehn, comissário europeu de Relações Econômicas e Financeiras, também deu sinais de distensão. O executivo garantiu que não será necessário aprofundar a política de austeridade na Espanha - pelo menos por ora. "Os progressos estão em curso, mesmo se a situação enfrentada por muitos espanhóis continua muito difícil."

Com protestos, clima político na região muda

Dados revelados ontem pelo escritório estatístico da Grécia indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) do país recuou 7,2% no terceiro trimestre, totalizando 22% de queda nos últimos quatro anos. Mesmo com toda a política de austeridade, a dívida do país também não para de aumentar: 41% em três anos. Os números, que também foram péssimos em Portugal, Espanha e Itália, abasteceram os protestos de ontem na Europa e amparam as críticas crescentes de economistas, líderes políticos e até do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os números sobre a economia grega foram divulgados horas antes da greve de quatro horas e do protesto feito na Praça Syntagma, em Atenas. Cifras semelhantes, mostrando aumento da recessão e do desemprego, assim como das dívidas públicas, foram divulgados em vários países. Em Portugal, onde também houve uma greve geral ontem, as estatísticas indicaram um nível recorde de desemprego no país: 15,8%. Na Itália, o instituto Istat confirmou o prognóstico de contração do PIB em 2012, que deve ser de 2,3%. No próximo ano, a previsão é de recuo de 0,5%.

Não por acaso, esses países protagonizaram os protestos mais importantes do continente, ao lado dos da Espanha.

Entre líderes políticos, as vozes divergentes da austeridade se fazem cada vez mais enfáticas. Na França, o presidente François Hollande - cujo governo vai promover uma reforma da administração pública para cortar € 60 bilhões em cinco anos - defendeu ontem uma distensão na política de rigor fiscal que, segundo ele, acentua a recessão e aprofunda a crise. "É pela solidariedade, e não pela austeridade sem fim, que serão atingidos os objetivos de redução da dívida na Europa", afirmou o socialista, em um tom que bate de frente com o da chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

O discurso é semelhante ao adotado nas últimas semanas pela diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde. O Fundo já vinha se recusando a participar de novos programas de socorro baseados em políticas de austeridade. Agora, a executiva faz críticas veladas ao modelo defendido pela Alemanha. "No interior da zona do euro, as autoridades precisam aceitar olhar a situação de frente."


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