Chineses suspendem siderúrgica no porto do Açu, de Eike Batista

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

12 Novembro 2012

Sócia de Eike Batista na mineradora MMX, a siderúrgica estatal chinesa Wuhan Iron and Steel Corporation (Wisco) arquivou a participação no complexo siderúrgico do porto do Açu, no Rio, alegando que o lado brasileiro não construiu a infraestrutura necessária para o projeto.

"Ferrovias, terminais portuários - eles não construíram nada. O mercado também não está lá, portanto, nós paramos as conversas neste momento e não estamos pensando nisso", disse ontem o presidente da Wisco, Deng Qilin, à agência de notícias Reuters.

A informação é publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 12-11-2012.

Em 2010, a Wisco, quarta maior produtora de aço da China, começou a negociar o complexo siderúrgico com a LLX, braço de logística do grupo EBX, de Eike Batista. O projeto foi orçado na época em US$ 5 bilhões.

O setor siderúrgico chinês enfrenta um ano turbulento devido à desaceleração da economia no mundo e na China, provocando um excesso de produção, dívidas crescentes e preços em queda.

A assessoria da LLX informou que a empresa não se pronunciaria sobre as declarações. Porém, em entrevista à Folha, em 19 de outubro, Eike disse que o perfil tinha mudado e que o empreendimento estava se transformando em um polo para a indústria "offshore". Inicialmente, teria duas siderúrgicas: a da Wisco e outra da Térnium, que ainda não saiu do papel.

Em vez das siderúrgicas, segundo Eike, empresas ligadas à exploração de petróleo vêm se instalando na região. "Dane-se a siderúrgica. Meu shopping mudou. Não existe um complexo nessa escala para servir a indústria do petróleo. Tenho agora uma clientela que paga três vezes mais pelo metro quadrado."