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05 Novembro 2012

É como se Michele tivesse atravessado um túnel do tempo. Ontem mesmo era Dia da Criança e hoje já é véspera de Natal. Simples assim, com as primeiras aparições de Papais Noéis, luzinhas e árvores natalinas por São Paulo, ainda em meados de outubro, começou o estresse da estudante de Relações Internacionais. Em uma espécie de "Tensão Pré-Natal", a "TPN".

"Eu tinha uma lista de livros que queria ter lido neste ano, uma de filmes que queria ter visto, outra de viagens que queria ter feito", elenca Michele Fleury, de 22 anos. "Aparecem os enfeites e já vou sentindo bater uma angústia."

A reportagem é de Denize Guedes e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 05-11-2012.

A professora do Departamento de Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Isabel Labate diz que a decoração antecipada de Natal pode dar a impressão de uma distorção no tempo. "Parece que o ano já acabou. Mas ainda restam dois meses."

Além de cobranças como as de Michele, a "TPN" traz a preocupação com compra de presentes, lugar onde passar a ceia, encontro com aquele parente de quem não se gosta tanto. Tudo em uma data que é emotiva por si só. "Atendo há 30 anos e vejo que nesta época os consultórios ficam mais cheios. É quando as pessoas estão mais sensíveis", diz Isabel.

Para a conselheira do Conselho Regional de Psicologia (CRP-SP) Fernanda Lavarello é importante não se deixar levar pela onda de pressão. "Agir com tranquilidade e separar o que não deu certo, porque não se planejou, daquilo que não deu, porque nem dependia da gente."

Olhando por esse lado, Michele até reconhece que fez muito - afinal, viajou de férias para Portugal, como planejado, seguiu na academia, como planejado, perseverou nos cursos de francês e espanhol, como planejado. "Mas só saí de virar a noite (na balada) uma vez", ressalva.

Susto

Ao contrário da estudante, o securitário James Dipold, de 31 anos, não levou um susto tão grande ao ver árvore, coreto e mensagens natalinas garrafais na entrada do Shopping Center 3, na Avenida Paulista, região central, na quinta-feira. "Fiquei surpreso. Mas é só mais um ano que passa, tranquilo."

Fato é que, para disparar a "TPN" dos paulistanos, o centro de compras inaugurou ontem sua decoração completa - com laser e luzes de LED. Center Norte, na zona norte, e Tamboré, em Barueri, também.

"O nosso mundo externo é projeção do interno. Se a pessoa está endividada, por exemplo, vai olhar os enfeites e se sentir pressionada por não poder comprar. Se está bem, verá com prazer", diz Isabel, da PUC-SP.

Mas se depender da atendente de enfermagem Luciene Gomes, de 53 anos, Papai Noel está até atrasado. "Já montei a minha árvore. Só faltava a ponteira, que comprei agora", contou ela na semana passada, na já bem natalina Rua 25 de Março, no centro.

'É um período em que se pode tirar aprendizado'

O psicólogo clínico Walter Mattos, membro do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica por que o Natal é uma data "desestruturante" para muitos.

Eis a entrevista.

Por que o Natal mexe tanto com as pessoas?

Há algumas explicações. Uma é ser uma data simbólica, ligada a fechamento e abertura de ciclo. Essa transição convida as pessoas a fazerem um balanço, o que pode ser agradável para uns e desagradável para outros. Há também o ideal psíquico de união familiar, muito usado pelo comércio, o que pode entrar em conflito com a realidade vivida por alguns. Um terceiro fator é o descolamento do significado da data. Como defesa, o indivíduo compra.

Como assim?

É quando você perde de vista a data religiosa e entra na maratona de compra de presentes, de amigos-secretos, de confraternizações do trabalho. Você pensa: "Se eu der algo para as pessoas, se eu for, elas vão gostar de mim". São processos inconscientes e sofridos.

A decoração antecipada interfere nesses processos?

O que mais escuto nos consultórios é a reclamação do uso comercial da data, como se a antecipação desvalorizasse o Natal. Mas se o indivíduo pensar que este momento pode ser bom para se chegar a conclusões importantes, em que "fichas caem", pode ser um período bom. Por exemplo: "Ah, minha vida está passando, eu não fiz o que devia ter feito". "Será que estou me boicotando? Vivo um padrão?"

Como fazer do limão uma limonada ou deixá-lo estragar?

Exatamente. Manter-se na defensiva e repetir o que é conhecido. Ou ter um insight e tirar um aprendizado, para mudar.

E dá para dizer que há algo como uma "Tensão Pré-Natal"?

Não existe a patologia. Mas existe, sim, a percepção de que a época do Natal é desestruturante para muitos.


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