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Ação afirmativa estimula aumento dos autodeclarados pretos

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22 Setembro 2012

A Pnad indica uma inversão da tendência histórica de aumento dos brasileiros que afirmam ser miscigenados etnicamente.

Entre 2009 e 2011, houve queda na ocorrência de pessoas que se declaram pardas e aumento nas que se autodeclaram pretas.

Juntos, pretos e pardos se tornaram maioria no País a partir de 2008, segundo o IBGE. No entanto, os que se dizem pardos continuavam crescendo até a última pesquisa, de 2009.

A reportagem é de Felipe Werneck e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 22-09-2012.

Em 2011, houve aumento de 1,4 ponto porcentual dos pretos e redução de 0,4 ponto para brancos e 0,9 ponto da população parda. Para especialistas ouvidos pela reportagem, é óbvia a influência de políticas afirmativas. No País, o maior contingente de pessoas que se declaram pretas está no Nordeste (10,5%).

Já o de pardos fica na região Norte (67,9%) e o de brancos, no Sul (77,8%).

"O que há de novo é o crescimento especificamente do preto em detrimento do pardo. O brasileiro não é burro. Isso vem acontecendo numa proporção exatamente simétrica à da expansão das políticas de ação afirmativa fundadas no conceito de raça", avalia o professor da UFRJ Manolo Florentino, do departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS). "No fim das contas, vamos acabar tendo uma sociedade bicolor."

Políticas afirmativas

O economista Claudio Moura Castro e o sociólogo Simon Schwartzman concordam com a avaliação de que há influência de políticas afirmativas e campanhas de valorização da identidade étnica.

"A definição de cor é muito volátil. Se fizerem cota para branco, vai aumentar a proporção de branco", diz Castro. Para ele, a explicação "mais óbvia" para a queda de pardos é a questão da identidade. Schwartzman avalia que, apesar de as cotas também beneficiarem os pardos, há uma campanha do movimento negro no sentido de que as pessoas se declarem pretas e não pardas.

"Assim, a dúvida não se instaura", completa Florentino.

O professor da UFRJ afirma que a tendência histórica verificada ao longo do século XX era de "extinção" da categoria preto e de crescimento dos pardos, lembrando que, a rigor, pardos são também a mistura de brancos com indígenas. Ou seja, uma afirmação da miscigenação. "Agora, temos uma reversão disso. Em vez de afirmar-se a miscigenação expressa através do crescimento do pardo, o que está se afirmando é a bipolarização da sociedade com o crescimento dos pretos", diz Florentino. Para ele, trata-se de uma "manipulação absolutamente inteligente por parte de uma sociedade pobre que se vê diante do aproveitamento óbvio de oportunidades, de políticas públicas calcadas em opções raciais". "Como antítese da própria noção de raça, a cor é manipulável de acordo com as circunstâncias, com a posição social e a conjuntura política", acrescenta.

O professor da UFRJ considera válido o IBGE perguntar a cor e não a origem étnica. "Já se tentou pela origem étnica, o padrão americano, e isso redundou em respostas que majoritariamente apontavam para nacionalidade", diz.

"Desde o primeiro censo, de 1872, como o Brasil não trabalha culturalmente com a noção de raças, introduziram a cor, mas criaram essa coisa anódina que é o pardo, onde, tendencialmente, nos incluiríamos todos, que vinha crescendo ao longo do século 20. As políticas é que estão levando à polarização das cores."

A Pnad mostra que, entre a população de desocupados no País, em 2011, 57,6% eram pretos ou pardos. O porcentual aumentou em relação a 2009, quando era de 56,2%.


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