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Ratzinger e a paz em pane

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15 Setembro 2012

Bento XVI chega ao Líbano enquanto corre sangue no Oriente Médio. A morte do embaixador norte-americano na Líbia, as violentas manifestações no Egito, Iêmen, Tunísia e em muitas outras cidades árabes são o cume dos protestos que se seguiram ao filme anti-islâmico Innocence of Muslims.

A reportagem é de Marco Politi, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 14-09-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Os ingredientes para outras explosões de ódio religioso e para incitar os extremistas salafistas, a ala mais violenta do Islã fundamentalista, estão sobre a mesa. O filme, que descreve Maomé como um luxurioso louco e massacrador, foi produzido por um cristão copta de origem egípcia, Morris Sadek, e o roteirista, Sam Bacile – informa o Wall Street Journal – é um judeu-americano. Os financiadores provêm do extremismo copta, judaico e protestante.

No Egito, a comunidade copta está em alerta, e se multiplicam as solicitações de expatriação, a tal ponto que o papa lançou um apelo urgente aos cristãos do Oriente Médio para que permaneçam nas terras bíblicas e sejam "construtores de paz e atores de reconciliação".

Esse será o fio condutor da sua viagem a Beirute, que começou na manhã dessa sexta-feira e irá concluir no início da tarde de domingo. Uma visita relâmpago.

O Papa Ratzinger está cada vez mais cansado e exige dos organizadores deslocamentos breves. O pontífice irá assinar em Harissa a Exortação Apostólica para o Oriente Médio, fruto de uma assembleia especial dos bispos da região que ocorreu em Roma em 2010.

O ponto alto da visita será o encontro com a juventude, a grande missa final e especialmente o discurso, que será realizado nesse sábado no palácio presidencial diante de uma plateia de expoentes do governo, diplomatas, representantes religiosos e acadêmicos.

Será a oportunidade para se dirigir ao Islã e lembrar as crises que assolam a região. Diálogo inter-religioso, cooperação e amizade entre cristãos e muçulmanos, compromisso comum com uma sociedade democrática, proteção da liberdade religiosa e das liberdades de consciência serão os pilares das suas intervenções em terras libanesas.

Bento XVI chega com o peso internacional da Santa Sé enfraquecido. O papa considera o relançamento da vida de fé e a "conversão" de cada católico como objetivo principal da sua missão, mas não há dúvida de que, no passado, a Santa Sé desempenhava um papel decisivo no cenário internacional. Agora, o pontificado ratzingeriano produziu uma fase de estagnação.

Perfila-se, segundo alguns diplomatas, uma "viagem impolítica". Diante da Primavera Árabe, com as suas esperanças e os seus riscos, Bento XVI ainda não desenvolveu um discurso abrangente. Sobre o episódio sírio, além dos auspícios de paz civil, o Vaticano encontra-se psicologicamente em pane.

No passado, confiava-se mais na liberdade concedida pelo regime autoritário de Assad e hoje se teme que a "revolução" traga à tona o integralismo muçulmano. O cirurgião francês Jacques Bérès, cofundador dos Médicos Sem Fronteiras, afirma ter encontrado no hospital de Aleppo, controlado pelos rebeldes, uma "alta proporção de fundamentalistas e jihadistas", em grande parte estrangeiros.

Particularmente preocupante – à luz da estratégia de paz muito clara de João Paulo II – é o atual silêncio papal diante do ataque contra o Irã, perseguido obsessivamente pelo governo de Netanyahu. Dentro de Israel, até mesmo nos ambientes dos serviços secretos, há fortes objeções a uma aventura de resultados devastadores.

Os falcões israelenses jamais aceitaram a negociação de paz global oferecida pela Liga Árabe em 2002 e sempre encontram, décadas após décadas, um novo inimigo (e com o demagogo Ahmadinejad têm boas relações) para adiar o fim da ocupação das terras palestinas, solicitada compactamente pelos bispos do Oriente Médio.

Para a direita israelense, sempre há um demônio a ser combatido: Arafat, Hamas, Saddam Hussein, depois (por um período) a Síria e agora o Irã. E o papa se cala. Por outro lado, a Europa também finge não ver. O desastre do Iraque, ao que parece, não ensinou nada.


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