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Bispos e calças de moletom: um sinal de problema

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07 Agosto 2012

A calmaria de verão no Vaticano proporciona uma oportunidade para atualizar as histórias recentes que não receberam a atenção que merecem. Como o curioso caso de um arcebispo eslovaco demitido.

Aqui está uma sinopse: essa história levanta a provocativa pergunta sobre se as calças de moletom de um bispo são um sinal de problema.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada no jornal National Catholic Reporter, 02-08-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No início de julho, o arcebispo Robert Bezák (foto), de Trnava, Eslováquia, perdeu o seu antigo trabalho. Ele foi removido do cargo pelo Vaticano no dia 2 de julho, e, como essa é uma ocorrência bastante rara, a curiosidade continua girando em torno do que aconteceu no caso do redentorista de 52 anos, nomeado para liderar a Igreja eslovaca em abril de 2009.

Antes de sua queda, Bezák era visto como uma figura de destaque na hierarquia europeia – um dos mais jovens prelados principais do continente, alguém que apelou para o campo de centro-esquerda tanto na Igreja quanto na política europeia. Como é de costume, o Vaticano se recusou a fornecer qualquer explicação oficial para o seu despejo e, como é igualmente de costume, esse vácuo de informação grou muitas especulações e teorias conspiratórias.

Três desdobramentos ocorreram desde a minha última atualização dessa história em meados de julho.

Em primeiro lugar, os bispos eslovacos se reuniram no dia 17 de julho e não se alinharam em defesa do seu colega removido. Uma declaração dizia: "O Santo Padre tomou essa decisão depois de ter sido pessoal e minuciosamente informado sobre os resultados de uma visitação e comunicação entre Bezák e as relevantes congregações [do Vaticano]. Os bispos (...) aceitam a decisão da Santa Sé".

(Há 4 milhões de católicos na Eslováquia, o que representa 70% da população nacional, liderados por um total de 28 bispos. Um ethos incondicionalmente católico tem sido um pilar da identidade nacional, especialmente em comparação com os seus vizinhos mais religiosamente rebeldes do norte, na República Tcheca).

Em segundo lugar, uma rede de televisão eslovaca alegou ter obtido cópias vazadas de cartas entre Bezák, o Vaticano e os bispos eslovacos, destacando várias preocupações sobre a liderança de Bezák. Segundo a reportagem, havia 11 preocupações, incluindo:

- A escolha de assessores por parte de Bezák, acusando que estes incluíam sacerdotes que são conhecidos homossexuais ou que têm filhos ilegítimos;

- A vontade de Bezák de aceitar candidatos ao sacerdócio que haviam sido rejeitados em outras dioceses, seja por suas visões doutrinais ou por moralidade pessoal suspeita;

- Questões sobre a gestão financeira, incluindo a dependência de Bezák a leigos eslovacos ligados a escândalos políticos e financeiros;

- Dúvidas sobre os pontos de vista de Bezák sobre questões como o celibato sacerdotal, a devoção mariana, a ordenação de mulheres, o aborto, a eutanásia e o sexo fora do casamento.

- A forma supostamente irreverente de Bezák de se referir ao papa simplesmente como o "Sr. Papa" em público (na Eslováquia, é uma linguagem aparentemente comum acrescentar o "Sr." antes de títulos formais) e de supostamente se referir a outros bispos eslovacos como "homens velhos e tolos", enquanto ele se intitulava como "moderno" e "iluminado".

- Reclamações de que Bezák rejeitava os trajes formais da Igreja, referindo-se a eles como mais adequados para feiticeiros, preferindo as vestes seculares casuais. (Os rapazes da Fleet Street de Londres [sede da imprensa britânica] previsivelmente se interessaram por esse ponto, já que o jornal Daily Telegraph afirmou que Bezák foi vítima de uma "cruzada papal contra as calças de moletom.")

Segundo a reportagem da rede de TV, Bezák escreveu de volta, rejeitando essas acusações. Entre outras coisas, Bezák supostamente alegou ter confirmado muitos dos assessores que atuavam com o seu antecessor, Dom Jan Sokol, e nenhum deles havia sido apontado como tendo reputações suspeitas.

A correspondência que vazou também sugere que Bezák manifestou dúvidas de que Bento XVI realmente se envolveu na decisão de demiti-lo, dizendo que a assinatura do papa não estava presente em nenhum dos documentos, e disse que, se a insistência no sigilo se destina à sua proteção, ele está disposto a dispensá-la.

Nem o Vaticano nem a Conferência dos Bispos Eslovacos confirmaram a autenticidade dos documentos obtidos pela rede de televisão, mas também ninguém os negou, e a maioria dos observadores parece considerá-los como genuínos.

Em terceiro lugar, outro meio de comunicação eslovaco informou no fim de julho que a Procuradoria Geral do país está investigando acusações de má gestão financeira na época de Sokol, que esteve no comando da arquidiocese de Trnava, considerada o berço do catolicismo eslovaco, de 1989 a 2009. Segundo a reportagem, quando Bezák assumiu há três anos, ele encontrou uma série de contas bancárias que nunca haviam sido registradas nos livros da arquidiocese às quais os fundos da Igreja haviam sido transferidos, e ele informou as autoridades civis sobre essas discrepâncias.

Segundo essa reportagem, Sokol negou vigorosamente qualquer irregularidade. O procurador-geral, aparentemente, está considerando o que deverá fazer a seguir, se é que fará alguma coisa.

Com base em conversas na semana passada com fontes de Roma e da Eslováquia, as coisas parecem se encontrar na seguinte situação.

Amigos de Bezák insistem que o Vaticano foi enganado. Eles dizem que Bezák um reformista que tentou promover a transparência – supostamente o novo lema sob Bento XVI – e que foi derrubado por forças leais ao seu antecessor muito mais conservador, usando falsas acusações de heterodoxia e de frouxidão moral como pretexto. Essas vozes pró-Bezák dizem que a sua defenestração deixou os católicos irritados e desmoralizados.

Os críticos de Bezák dizem que o erro foi, em primeiro lugar. nomeá-lo, e, no atual contexto da Europa Central, permitir que ele continuasse promoveria o desastre. O ethos predominantemente conservador do catolicismo eslovaco atua como um anteparo, argumentam eles, contra a disseminação regional de movimentos como a revolta dos párocos da Áustria, mas, com Bezák no cargo, as comportas poderiam ter sido abertas.

Além disso, argumentam, havia um risco real de deserções ao campo lefebvriano se os católicos eslovacos mais tradicionais sentissem que não poderiam contar com a liderança oficial da Igreja para manter a linha.

Como eu já escrevi antes, é difícil avaliar os erros e os acertos à distância. O que se pode dizer com maior certeza é que, na ausência de uma explicação oficial convincente, o jogo de adivinhação sobre o que causou a demissão de Bezák parece destinado a continuar.


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