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''Já vimos outros confrontos violentos na cúpula da Igreja''

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30 Mai 2012

A adaptação da Cúria às novas orientações do Vaticano II contribuiu amplamente para complexificar a sua gestão.

A opinião é de Philippe Levillain, historiador membro do Institut Catholique de Paris, ex-diretor da publicação do Dictionnaire historique de la papauté (Ed. Fayard, 2006), em entrevista concedida a Isabelle de Gaulmyn, e publicada no jornal católico La Croix, 29-05-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Ao longo da história, tornou-se mais difícil governar o Vaticano?


O Vaticano II marcou uma etapa, complexificando as estruturas. Foram instituídos muitos comitês e comissões, para aplicar os novos eixos do Concílio: diálogo inter-religioso, saúde, família, justiça e paz, leigos. Essas estruturas foram acrescentadas ao que constituía o coração da Cúria tradicional, juntamente com os dicastérios clássicos (Congregação para a Doutrina da Fé, Evangelização dos Povos...). Por esse motivo, o papel do secretário de Estado, o número 2 da Santa Sé, é agora o de um "maestro de orquestra", encarregado de fazer sinergias e de coordenar o conjunto de todas essas ações e, ao mesmo tempo, de desempenhar um papel de árbitro. É extremamente complexo. Sem dúvida, um papa jamais poderá fazer como Pio XII, que havia decretado que ele podia abrir mão de um secretário de Estado, de 1944 a 1958.

O secretário de Estado escolhido por Bento XVI, a partir desse ponto de vista, apresenta um perfil um pouco diferente do dos seus antecessores?

Sim, João Paulo II tinha escolhido secretários de Estado que conheciam bem o aparelho de Estado, como os cardeais Agostino Casaroli ou Angelo Sodano, mas personalidades às quais ele não era particularmente próximo. Ao contrário, Bento XVI nomeou como secretário de Estado alguém muito próximo, o cardeal Tarcisio Bertone, que sempre foi um fiel companheiro na Cúria. É preciso observar, no entanto, que, se João Paulo II havia confiado a gestão a um "alto funcionário" acostumado com a Cúria, ele também havia posto homens de confiança, poloneses, em todos os dicastérios, criando assim uma espécie de "Cúria paralela". Bento XVI absolutamente não pôs em prática um sistema alemão paralelo.

Tem-se a sensação de que o Vaticano está sofrendo de má governança. É algo novo?

Na realidade, João Paulo II deixou totalmente de lado alguns dossiês particularmente sensíveis, sem querer se dedicar realmente a eles, e seu sucessor, em parte, paga as consequências de tal imperícia. Por exemplo, a questão dos Legionários de Cristo, em que ele deixou o fundador em seu lugar, enquanto alguns desvios sexuais já eram conhecidos, ao menos parcialmente. Ele igualmente não se ocupou seriamente das consequências dos escândalos de pedofilia, em particular das questões jurídicas relativas ao tratamento a ser dado aos padres culpados. Ou ainda, a partir do momento em que os lefebvrianos romperam as negociações, João Paulo II deixou que o cisma dos tradicionalistas se instalasse.

No fundo, talvez, o Vaticano não foi sempre um lugar de intrigas?

Sim, mas antigamente essas intrigas eram principalmente motivadas pelo desejo de ter cargos. Igualmente já vimos confrontos, às vezes muito violentos, na cúpula do Vaticano. Por exemplo, quando a maior parte da Cúria, depois da guerra, era atlantista, favorável aos Estados Unidos, e considerava que Montini (o futuro Paulo VI) era muito aberto aos países comunistas. Frequentemente, essas divergências traduzem um conflito entre os defensores de uma linha aberta e aqueles que estão em uma linha mais conservadora, uma separação que pode estar relacionada às diferenças entre o centro e a periferia, entre a Cúria romana e os responsáveis pela Igreja no mundo. Basta pensar no que aconteceu antes do Concílio Vaticano II e a maneira pela qual a Cúria começou a redigir os esquemas dos futuros textos conciliares, sem levar em conta as contribuições dos bispos do mundo. Lá também os conflitos foram muito duros no momento da abertura do Concílio. A novidade hoje é a midiatização muito forte de tudo o que ocorre ao redor do papa. Isso começou com o Vaticano II, mas foi magistralmente amplificado por João Paulo II. Hoje, o papa se encontra sozinho perante a opinião pública.


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