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Por: André | 12 Abril 2012

Uma pesquisa revelou que 26% dos jovens entre 18 e 24 anos votariam na candidata de ultradireita Marine Le Pen. As eleições presidenciais serão dentro de 10 dias e a campanha, para muitos, aborrece.

A reportagem é de Eduardo Febbro e está publicada no jornal argentino Página/12, 10-04-2012. A tradução é do Cepat.

“Eterna e velha juventude”, diz o tango “Laranja em flor”. Não há evocação mais ideal para ler com perplexidade a última síntese das pesquisas que, diariamente, escoltam a sonolenta campanha para as eleições presidenciais de 22 de abril e de 06 de maio (respectivamente, primeiro e segundo turnos). Segundo um estudo publicado pela CSA, 26% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos votariam na candidata do partido de extrema direita Frente Nacional, Marine Le Pen. As porcentagens derrubam o mito segundo o qual o eleitorado da ultradireita era composto essencialmente por pessoas com idade mais que madura. O discurso antiestrangeiro e antimuçulmano da candidata de extrema direita, sua defesa da ordem e da França acima de todos e de tudo e seus ataques contra o sistema político tocaram o coração da juventude francesa.

Mais de uma quarta parte dos jovens vota nela, frente ao candidato socialista François Hollande (25%), do presidente conservador Nicolas Sarkozy (17%) e do representante da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon. Esse é o quarteto de onde sairão os dois candidatos que irão para o segundo e terceiro turnos, chave na configuração de uma aliança vencedora. O terceiro lugar é disputado por Marine Le Pen e Jean-Luc Méclenchon, ao passo que os dois primeiros estão assegurados para Sarkozy e Hollande, sem que se saiba com certeza quem dos dois passará em primeiro lugar.

A sociedade assiste a uma campanha telúrica, pintada de golpes baixos, com um conteúdo superficial, onde as encenações comem os temas essenciais e desembocam em esquemas repetitivos. Há alguns dias, o líder do movimento do Maio Francês e eurodeputado ecologista Daniel Cohn-Bendit disse: “Cá entre nós, como nos aborrecemos! Proponho uma ideia revolucionária: votemos no domingo e acabou”. François Hollande se mantém na mesma linha com que iniciou sua campanha: didático, sereno, às vezes marmóreo, com um perfil de homem “normal” que se meteu em uma aposta extraordinária, totalmente fora dos radares das pesquisas até há alguns meses.

Ao seu lado, o presidente candidato Nicolas Sarkozy se tornou o homem das reencarnações fulgurantes. Cada semana é um homem novo: houve o Sarkozy “candidato do povo”, depois o Sarkozy “candidato do povo contra as elites”, em seguida o Sarkozy que girou para a direita mais dura, quase antieuropeu, partidário das “fronteiras”, de dividir por dois o fluxo de estrangeiros, de supervisionar “as ondas migratórias fora de controle”, que ameaça suspender os acordos de Schengen que garantem a livre circulação das pessoas nos países da União Europeia. E, por fim, há alguns dias, baixou à terra o último Sarkozy, o candidato centrista que ofereceu seu programa oficial com um credo único: a luta contra os déficits e o endividamento.

É precisamente essa velocidade transfiguracional que introduz na campanha a sensação de que tudo gira em um vazio, de que a estela do anterior ainda não se depositou na consciência quando outra já vem para substituí-la, para desconstruir o discurso de antes. A mídia, sem distância e com o medo de uma criança na escuridão, joga a fundo a carta dos “novos Sarkozy” sem que, até agora, nenhuma pesquisa certifique se essa estratégia da cortina de fumaça perpétua tenha reduzido de maneira decisiva a distância que o separa de seu rival socialista nas pesquisas de opinião. Falta quase um mês para o segundo turno, talvez o consiga. Quem sabe. A fumaça dificulta a visão e a lucidez. Com 26% do eleitorado jovem seduzido pelas incongruências, aproximações, mentiras e histerias xenófobas da extrema direita, tudo parece possível. O ódio do outro como programa político em plena colheita geracional é um dado que vai muito, muito além do “fascismo senil” descrito pelo demógrafo e ensaísta Emmanuel Todd.

A outra ameaça ressaltada pelos meios de comunicação é a abstenção. Quase uma quarta parte do eleitorado (24%) declarou sua intenção de abster-se de votar. O desencanto democrático espreita. A ideia segundo a qual a alternativa democrática não traz nenhuma solução alimenta por sua vez o voto da direita, que faz da desqualificação da classe política tradicional, ou seja, os partidos de governo são todos corruptos e ineptos, um dos seus repetidos argumentos eleitorais. A República mais emblemática do sistema democrático mundial atravessa uma zona de desilusões. François Hollande se mantém na linha de não suscitar muitas ilusões com promessas mobilizadoras. Nicolas Sarkozy encarna cada semana uma promessa diferente. Com a timidez de um, a volatilidade e a polifonia de outro, a sociedade oscila entre uma ilusão moderada e um sonho de quem já conhece o que acontece na hora de despertar.


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