Decisão sobre briga entre Previ e BB é adiada

Mais Lidos

  • Eles se esqueceram de Jesus: o clericalismo como veneno moral

    LER MAIS
  • Estereótipos como conservador ou progressista “ocultam a heterogeneidade das trajetórias, marcadas por classe, raça, gênero, religião e território” das juventudes, afirma a psicóloga

    Jovens ativistas das direitas radicais apostam no antagonismo e se compreendem como contracultura. Entrevista especial com Beatriz Besen

    LER MAIS
  • Ecocídio no Congresso Nacional. Artigo de Carlos Bocuhy

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

01 Março 2012

A opção do Palácio do Planalto, no caso das desavenças entre o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e o presidente da Previ, Ricardo Flores, é de não tomar qualquer decisão por agora. A presidente Dilma Rousseff quer aguardar para ver se ambos entenderam bem o recado que lhes foi transmitido, de que não vai tolerar intrigas e disputas públicas de dois altos executivos. "Vamos esperar uns dias para ver antes de fazer qualquer mudança. Por enquanto, a turma do deixa disso está mais forte", disse uma fonte do Planalto.

A reportagem é de Claudia Safatle e publicada pelo jornal Valor, 01-03-2012.

O alvo da disputa de Bendine e Flores é a presidência do Conselho de Administração da Vale, mas há um acúmulo de desconfianças, mágoas e suspeitas mútuas. A quebra do sigilo bancário de um ex-vice-presidente do BB, Allan Toledo, e a identificação de depósitos de elevado valor em sua conta é a repetição do caso do caseiro Francenildo Pereira, que também teve seu sigilo exposto na imprensa quando mexeu com o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

A avalanche de parlamentares do PT em defesa da demissão de Bendine do BB seria uma das razões do Palácio do Planalto para deixar o tempo amainar os ânimos. Há, na Presidência, quem defenda a saída de Flores do comando da Previ, mas há, também, quem torça para a queda de Bendine que tem apoio do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Já a bancada do PT na Câmara, por ter dificuldades de acesso ao presidente do Banco do Brasil e, portanto, ao atendimento de suas demandas, vê na crise entre os dois executivos o momento para resolver seus problemas mais imediatos.