28 Fevereiro 2012
O Ministério Público Federal (MPF) em Canoas (RS) acompanha a situação do lançamento de material tóxico no Rio Caí, que banha o assentamento Santa Rita II, no município de Nova Santa Rita, região metropolitana de Porto Alegre. A água do rio recebe descarte de resíduos tanto de uma empresa de galvanização quanto de um posto de combustível localizados em seu entorno.
A informação é da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul, 27-02-2012.
Em reunião que ocorreu na Procuradoria da República em Canoas, representantes do assentamento puderam ouvir garantias de que será feito o controle da qualidade da água do rio – utilizada pelos assentados para o plantio de arroz e para consumo próprio. Participaram da reunião com o procurador da República Pedro Antônio Roso representantes da prefeitura de Nova Santa Rita, do Incra, do Ibama, da Fepam e do “Posto Valentina”.
Análise realizada pela perita em Engenharia Sanitária do Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF/RS) comprovou a má qualidade da água e a presença de Zinco na mesma em níveis acima dos permitidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
A prefeitura de Nova Santa Rita deverá informar ao MPF/RS em até 20 dias se pode realizar uma nova análise do solo e da água da região. O MPF/RS irá requisitar à galvanizadora Beretta para que esta monitore a qualidade da água e do solo de seu entorno pelos próximos seis meses, através de empresa credenciada à Fepam. Foi também pedido – pelos próprios assentados – que a UFRGS monitore a qualidade do solo e da água do assentamento.
Uma nova reunião para tratar do assunto vai se realizar na Procuradoria da República em Canoas em 23 de abril próximo, às 15h.
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MPF/RS fiscaliza descarte de material tóxico no Rio Caí - Instituto Humanitas Unisinos - IHU