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Gauck, o dissidente do púlpito

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23 Fevereiro 2012

"É muito útil tê-lo conosco, Herr Gauck, porque sempre precisamos de debates e nos confrontar uns com os outros. O senhor põe o dedo na ferida, quando vê uma ferida, mas também sabe ser otimista e dizer: 'Sigamos em frente'. Precisamos de ambas as coisas. Obrigado por estar conosco. Obrigado por ainda estar aqui".

A reportagem é de Alessandro Alviani, publicada no jornal La Stampa, 21-02-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

É o dia 22 de janeiro de 2010, Joachim Gauck está prestes a festejar seu 70º aniversário, e, para fazer o discurso de homenagem em sua honra, foi chamada uma excepcional oradora: Angela Merkel. A mesma Merkel que, no verão de 2010, se inclinará contra a sua eleição a presidente, preferindo Christian Wulff, e que, ao contrário, no último domingo, cedeu.

Joachim Gauck é uma "personalidade fascinante", que luta "pela liberdade, pela democracia e pelo Estado de direito", explicou então Frau Merkel. "O senhor é um verdadeiro mestre da democracia", acrescentou, utilizando a mesma definição que o próximo presidente da República Federal – a sua eleição está marcada para o dia 18 de março – adora dar para si mesmo. "Sou um mestre da democracia em viagem", repete Gauck frequentemente. A sua viagem começou há 72 anos, em Rostock, e o seu amor pela liberdade floresceu uma noite de verão em 1951, quando dois membros da polícia secreta soviética sequestraram o seu pai, ex-capitão da marinha: ele foi enviado aos trabalhos forçados na Sibéria e retornou apenas em 1955, esquálido e quase sem dentes.

Joachim Gauck queria estudar história e língua germânica e se tornar jornalista. Só que os funcionários comunistas da RDA o impediram, porque, ao contrário de Merkel, ele ainda não havia se inscrito na organização juvenil do partido, a FDJ. E assim caiu na teologia. "Eu escolhi esse curso não porque me sentisse chamado a estar em um púlpito e anunciar o reino de Deus, mas sim por razões pessoais e políticas: as faculdades de teologia eram o único lugar que não estava exposto à intervenção direta do Estado e do partido, em que era possível pensar de forma independente e em que a existência não estava sujeita à subordinação", escreveu ele em sua biografia.

Além disso, ele queria entender "melhor a mim mesmo e o mundo" e "reunir argumentos contra a ideologia dominante marxista". Foi ele, em 1989, que pregou todas as semanas em Marienkirche, de Rostock, e que organizou os posteriores protestos antirregime. Foi ele que se elevou a rosto-símbolo do movimento de oposição "Neues Forum" e que liderou a comissão encarregada de dissolver a Stasi (a polícia secreta da RDA). E foi ele que, no dia da reunificação alemã, se tornou o primeiro presidente da autoridade que gere os arquivos da Stasi, cargo que ocupou até 2000.

A sua credibilidade pessoal, a sua integridade moral, os excelentes dotes oratórios, a referência constante aos temas da liberdade e da responsabilidade ("Eu chamo a liberdade dos adultos de responsabilidade", escreveu ele em um panfleto) tornam-no muito popular. Mas também incômodo e contracorrente. Em outubro, enquanto o movimento Occupy chegava às ruas alemãs, ele definiu o debate contra o capitalismo de "inefavelmente tolo", uma frase que, retirada de seu contexto, está provocando agora fortes protestos na Web.

Com ele, chegará a Schloss Bellevue o primeiro casal presidencial não casado da história da Alemanha. Gauck se separou da esposa em 1991, mas nunca se divorciou. Desde 2000, ele está unido à jornalista Daniel Schadt. Não está inscrito em nenhum partido, mas é mais próximo dos liberais e de parte da CDU – que tentaram bloqueá-lo – do que da oposição social-democrata e dos Verdes, que, ao contrário, o candidataram presidente. Ele se define como "um conservador liberal e de esquerda". Gauck, esclareceu Merkel no seu discurso de 2010, "não se encaixa em nenhum esquema".


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