Feminicídio chama a atenção de Prêmio Nobel da Paz

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25 Janeiro 2012

A Prêmio Nobel da Paz, a guatemalteca Rigoberta Menchú, e a estadunidense Jody Williams iniciaram, no sábado, investigação privada para desvendar o assassinato de dez mil mulheres no México, na Guatemala e em Honduras, informou a jornalista e líder do movimento Mulheres pela Paz, Nerlin Eguiguren.

A informação é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 24-01-2012.

A tarefa será intensa, de modo especial em Honduras, onde autoridades fizeram ouvidos moucos ao pedido de esclarecimento das mortes de mulheres. “Por isso fomos à procura de justiça em nível internacional”, disse Eguiguren.

No México, a polícia sequer esclareceu a maioria dos crimes de mulheres que foram executadas. Segundo estatísticas das Nações Unidas, esse país centro-americano apresenta a maior taxa de homicídios do mundo – 82,1 pessoas para cada grupo de 100 mil habitantes, quando a média mundial é de 8,2 por 100 mil. Só em 2010, foram mortas 3,1 mil mulheres; 70% das vítimas tinham entre 15 e 34 anos de idade.

Em Honduras, a cada dia bandidos e delinquentes matam 20 pessoas, indicam dados oficiais. De 2008 a 2011 foram assassinadas 1,7 mil mulheres no país. Na Guatemala, em dez anos foram mortas cinco mil mulheres.

Menchú e Williams conseguiram a adesão de artistas, cineastas e ativistas dos direitos humanos dos Estados Unidos, México, Canadá e Guatemala para a ação que iniciaram e que querem concluir em dez dias.