Por: Cesar Sanson | 16 Janeiro 2012
O papa Bento XVI manifestou-se, neste domingo, sobre o Dia Mundial dos Imigrantes e Refugiados: "Não são números, mas pessoas. São homens e mulheres. Crianças e anciãos que procuram um lugar onde viver em paz". "Acertou em cheio", opina o jurista Wálter Maierovitch. "Que sirva ao Brasil, no trato com os nossos irmãos haitianos", diz ele em sua coluna no Terra Magazine, 15-01-2012.
Eis o comentário.
Hoje no período da manhã, a berniana praça de São Pedro, no estado do Vaticano, ficou repleta. Apesar do frio, milhares de fiéis acompanharam a manifestação do papa Ratzinger no Dia Mundial dos Imigrantes e Refugiados.
Depois da tradicional recitação do Angelus, feita da janela do quarto do papa de turno, Ratzinger leu a sua mensagem: - Não são números, mas pessoas. São homens e mulheres. Crianças e anciãos que procuram um lugar onde viver em paz.
Pano rápido. O papa Ratzinger, acusado de ser leniente com padres pedófilos ao tempo que dirigia o antigo e de triste memória Santo Ofício, acertou, desta vez, em cheio e fez um pronunciamento carregado de valores cristãos.
Que sirva ao Brasil, no trato com os nossos irmãos haitianos. E que não imitemos a França, quando da Primavera Árabe e diante dos barcos que chegaram à italiana ilha de Lampedusa.
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Dia Mundial dos Imigrantes e Refugiados: “Não são números, mas pessoas”, afirma Bento XVI - Instituto Humanitas Unisinos - IHU