• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Bourdieu clássico a contragosto

Mais Lidos

  • Kiev ataca bases russas. Pearl Harbor de Moscou. E para a resposta de Putin "todas as opções estão na mesa"

    LER MAIS
  • Depois de Francisco. Artigo de Flávio Lazzarin

    LER MAIS
  • Piora nos indicadores de morbidade e mortalidade e progressivo aumento do número de procedimentos hospitalares e ambulatoriais no SUS sinalizam dissonância no arranjo organizativo predominantemente terceirizado, afirma doutor em saúde coletiva e professor da UFRGS

    Crise reincidente na saúde decorre da insuficiência de medidas para reformar o sistema público. Entrevista especial com Alcides Silva de Miranda

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Ascensão do Senhor – Ano C – No seguimento de Jesus voltar para as Galileias da nossa existência

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

08 Janeiro 2012

Um livro foi lançado esta semana. Trata-se de Sur l'État (Sobre o Estado). Seu autor, Pierre Bourdieu, morreu há dez anos, no 23 de janeiro. Contudo este lançamento póstumo pela Seuil é o grande "acontecimento" da semana. Bourdieu, que nasceu em 1930, é um dos raros "gurus" do ano literário. E podemos avaliar como o ambiente intelectual francês está "abandonado", há algumas temporadas.

A reportagem é de Gilles Lapouge e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 08-01-2012.

Claro, Paris ainda conta com pensadores, mas alguns são ridículos, como o tal Bernard-Henri Levy, o "filósofo" que impeliu Nicolas Sarkozy a intervir na Líbia para derrubar Kadafi. Outros são mais talentosos, caso de Alain Finkelkraut ou Michel Onfray, mais inteligentes, mais fáceis, simples, e desperdiçados pelo seu sucesso na mídia. Pierre Bourdieu, no entanto, foi o último grande intelectual francês. Depois dele, resta apenas Regis Debray, de 71 anos.

Craig Calhoun, professor de ciências sociais em Nova York, coloca Bourdieu na formidável sequência iniciada em 1945, após a guerra, por uma série de pensadores excepcionais: Jean-Paul Sartre, claro, Lévi-Strauss e Merleau-Ponty. Em seguida, vêm Michel Foucault (e na Alemanha Habermas), Jacques Derrida e o sociólogo Pierre Bourdieu (pessoalmente eu acrescentaria a esta lista o psicanalista Jacques Lacan).

O paradoxo e o poder desse livro de texto inédito estão no fato de que ele foi escrito por um homem que não confiava no Estado e nas suas instituições e que, no entanto, naquela época se exprimiu como "professor do Collège de France", uma instituição prestigiosa (criada na Renascença), e ele próprio estava inserido no sistema cultural institucional do Estado. Em breve, Bourdieu, pensador engajado, crítico e subversivo, dedicou-se a "desconstruir" a imagem do Estado a partir de um dos grandes púlpitos do próprio Estado.

O sociólogo holandês Abram de Swaan sublinha esta singularidade. "Bourdieu não pretendia ser um "puro", mas achava que era possível estar "dentro do sistema" sem pertencer a ele. Homens desta têmpera são "estraga-prazeres". Eles entram no jogo, mas não deixam de questionar as suas regras. E sempre estão mais à frente do que os outros. Tal é a condição do sociólogo. E o que explica por que os sociólogos suscitam tanta animosidade", escreveu ele.

Não entrarei em detalhes sobre esse livro. Seria desonesto porque só o tive em mãos ontem pela manhã e ele tem 664 páginas e a prosa de Pierre Bourdieu é menos cristalina do que a de Hemingway ou a Françoise Sagan.

Contudo, eu o folheei suficientemente para dar uma boa notícia: sua leitura é agradável, enquanto todos os outros livros de Bourdieu, embora magníficos, são difíceis de assimilar.

Por que essa diferença? Os outros livros foram redigidos. Como Bourdieu não tinha "estilo" (ao contrário de um Sartre, de um Foucault, de um Lacan), eles eram pesados, complicados, intrincados e às vezes pedantes. Esse livro, pelo contrário, é o "verbatim" dos cursos dados por Bourdieu no Collège de France, no período 1989-1992. A frase é oral, rápida, amena, sem pedantismos. A transcrição é perfeita. Temos a impressão de ver Pierre Bourdieu refletir em voz alta, suspirar, se corrigir, tremer.

E o Estado? Abram de Swaan resume: "Bourdieu serrava o galho sobre o qual estava sentado. Seus cursos sobre o Estado necessitavam, portanto, de uma introdução particularmente circunspecta: um inventário de códigos pelos quais nossos pensamentos e nossas pessoas são formatados pelo Estado, ele próprio formatado por essas ideias e essas práticas. Após essa introdução, ele passa a estudar a sociogênese do Estado".

O americano Craig Calhoun, de Nova York, completa essas primeiras reações ao livro: "Pierre Bourdieu se tornou um clássico, o que o deixaria muito angustiado".


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados