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''Deus está na doença''. Entrevista com Gianfranco Ravasi

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29 Novembro 2011

"A dimensão antropológica e teológica da doença: O Senhor cura todas as tuas doenças (Salmo 103, 3)". Esse é o tema do congresso da Associação de Médicos Católicos Italianos que iniciou neste sábado, 26, no Centro de Convenções Assolombarda de Milão.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no jornal La Stampa, 26-11-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Depois da introdução do professor Giorgio Lambertenghi Deliliers, a primeira parte do congresso terá o debate entre Alessandro de Franciscis, presidente do Bureau Medicale de Lourdes, a psicoterapeuta Paola Bassani e o padre Carlo Casalone, superior provincial dos jesuítas na Itália. Na segunda parte, serão apresentadas as conferências de Massimo Cacciari (sobre "Doença e mal") e do cardeal Gianfranco Ravasi. As conclusões serão confiadas ao professor Alfredo Anzani, da Pontifícia Academia para a Vida.

"Eu sou convidado cada vez mais frequentemente para congressos médicos: está crescendo a consciência de que a doença e a dor são um tema global e simbólico, não apenas fisiológico. O acompanhamento humano, psicológico, afetivo e espiritual é tudo menos do que secundário. É preciso voltar a uma concepção humanista da medicina".

O cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, está acostumado a se defrontar com os não crentes. Mas, diante da dramática pergunta sober o porque do sofrimento e da dor – tema do congresso organizado em Milão pelos Médicos Católicos –, ele não se refugia em fórmulas rituais.

Eis a entrevista.

Como o senhor responde à questão sobre o porquê da doença?

A escritora norte-americana Susan Sontag, em 1978, contou a sua experiência de sofrer de câncer em um livro intitulado "A doença como metáfora". Definição interessante: a doença nunca é apenas uma questão biológica. Quando estamos doentes, precisamos ser confortados, olhamos para a vida de um modo diferente, as prioridades mudam e, se a doença se agrava, muda a escala dos nossos valores. E mesmo quem não crê pode chegar a perguntar a Deus o porquê do que lhe acontece. No entanto, a primeira resposta é simples, lógica e racional.

Qual é a "racionalidade" inscrita na doença?

A dor é um componente da finitude das criaturas. Um dado que, na nossa sociedade orgulhosa e tecnológica, que alguém definiu de "pós-mortal", não se quer aceitar. Oculta-se a morte de todos os modos, ou talvez busca-se a possibilidade de viver até 120 ou 130 anos, continuando a afastar o encontro. Ao contrário, devemos ter a coragem de olhar para a doença e a morte de frente como componentes da existência.

Uma capacidade que parece se perder no Ocidente, mas que ainda está presente em outras culturas...

É verdade. Quando eu estava no Iraque para fazer estudos arqueológicos, um dia, um dos meus colaboradores locais me convidou para a sua casa, para que eu pudesse ver seu pai que estava morrendo. Eu fui e vi aquele velho deitado no meio do centro da única grande sala da casa, com as mulheres que cozinhavam de um lado e as crianças que brincavam do outro e, de vez em quando, se aproximavam do avô para tocar em sua mão.

A consciência da finitude não basta para explicar a dor inocente, a doença das crianças, o destino que persegue aqueles que já sofreram.

O problema é a distribuição do mal. Continua sendo dramática a página do A peste, de Albert Camus, onde, perante a morte de uma criança, afirma-se: Eu não posso acreditar em um Deus que permite isso. É o excesso do mal. Aqui, começa a fronteira em que as religiões se atestam com as suas respostas, que não esgotam o mistério. No Livro de Jó, no auge do desespero humano, Deus fala e varre todas as explicações e as tentativas de racionalizar. A solução só pode ser metarracional, global e transcendente, e se encontra no encontro com Deus.

E a resposta do cardeal Ravasi?

É a cristã, totalmente diferente das outras religiões. Porque, no cristianismo, é Deus mesmo, em Cristo, que não só se curva sobre nós para nos explicar o significado do sofrimento, não só em alguns casos cura graças à sua onipotência com os milagres, mas também entra na nossa humanidade e prova toda a dor do homem. A dor física, moral, o medo, o silêncio do Pai. E, no fim, até mesmo a morte, que é a carteira de identidade do homem, não de Deus. Ele se torna um cadáver, sem nunca deixar de ser Deus, sofre todo o sofrimento humano e nele depõe um gérmen de transfiguração, que é a ressurreição, fecundando a nossa natureza mortal.

Porém, isso não anula a dor nem a pergunta. Mesmo para aqueles que creem.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, não veio para apagar a dor, tanto é que ele a viveu. Mas ele a assumiu sobre si e a transfigurou com o gérmen do infinito, que é um prelúdio da eternidade para nós. O cristianismo é uma religião fortemente carnal e próxima do drama de quem sofre – ao contrário de muitas outras religiões –, porque, para os cristãos, Deus se tornou um homem e morreu na cruz. Os cristãos, como atesta o nascimento dos hospitais, sempre teve essa atenção pelos enfermos, porque acreditam em um Deus que foi sofredor, que conheceu a morte e ressuscitou.

O seu dicastério organizou recentemente um congresso dedicado às células-tronco adultas, via alternativa ao uso das células embrionárias. Igreja e ciência podem se reencontrar?

A utilização das células embrionárias está obtendo resultados mínimos comparados aos obtidos com as células-tronco adultas: cancela-se assim o lugar comum que nos atribui a responsabilidade de não querer aliviar os sofrimentos de tantos doentes. Justamente as células-tronco adultas, que não têm nenhuma contraindicação de tipo ético, estão trazendo resultados encorajados no campo oncológico e contra o Parkinson e o Alzheimer.

 


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