O nome da senadora
Marta Suplicy (PT-SP) faz parte do leque de opções da presidente
Dilma Rousseff para a reforma ministerial, prevista para o início do próximo ano.
A informação é do jornal
Valor, 16-11-2011.
A própria
Dilma especulou sobre o nome de
Marta em conversa com o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, quando o visitou no hospital Sírio-Libanês, antes de embarcar para a reunião do G 20 em Cannes, no dia 1º.
Pouco antes a presidente conversara com
Marta no aeroporto de Congonhas. A senadora disse a
Dilma que iria desistir da eleição para a Prefeitura de São Paulo porque
Lula resolvera apoiar o ministro
Fernando Haddad (Educação).
Marta, segundo apurou o Valor, disse a
Dilma que não considerava
Haddad o melhor candidato, mas como essa é a opinião do ex-presidente achava que devia desistir.
Marta já dispunha das assinaturas necessárias para concorrer às prévias do PT.
Dilma contou a conversa a
Lula quando o visitou no hospital, onde o ex-presidente recebe tratamento contra um câncer.
Lula quis saber se Marta procurara a presidente.
Dilma confirmou e
Lula demonstrou satisfação com o encaminhamento dado à questão.
Nesse instante
Dilma emendou que
Marta talvez pudesse ocupar o lugar do próprio
Haddad no ministério.
Lula, então, segundo contou a fonte ouvida pelo Valor, respondeu "eu não sei, você é quem sabe".
Embora na cúpula do PT em geral diga-se que Marta dificilmente será ministra, há uma ala atenta à movimentação da senadora. Por exemplo: pegou mal ela desistir da disputa sem ter imediatamente apoiado o candidato do ex-presidente.
Há dúvidas também sobre se a senadora efetivamente quer entrar agora para o governo. No início do mandato de Dilma, ela teria pensando no Turismo, cargo que já ocupou, diante das possibilidades abertas com a realização da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil.
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Marta entra na roda da reforma ministerial - Instituto Humanitas Unisinos - IHU