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15 Novembro 2011

"Todo o seu discurso se articula em torno da  "democratização’ da energia e da descentralização da Internet (o poder paralelo). Entretanto para atingir esses objetivos reúne-se com políticos e executivos de grandes empresas (...) Não está claro a viabilidade financeira de suas propostas". O comentário é de Luis Perdices de Blas em ensaio sobre o último livo de Jeremy Rifkin – A terceira Revolução Industrial (sem tradução para o português) publicado no El País, 12-11-2011. A tradução é do Cepat.

Eis o ensaio.

São poucos os historiados econômicos que utilizam a palavra revolução em suas monografias. No livro de Rifkin, ao contrário, se faz referência a três revoluções industriais já nos primeiros parágrafos. A primeira baseada no carvão mineral e no vapor, a segunda no petróleo, no gás natural e no motor de explosão e a terceira na energia renovável.

O texto, bem escrito, deixa claro que o seu autor é tanto um viajante, como conferencista e animador social empedernido, como quando se reuniu com a la crème de la crème de "Romano" ou "Angela" ou com empresários e executivos de grandes empresas.

O livro descreve a possibilidade de levar a cabo a Terceira Revolução Industrial sustentada nos seguintes cinco pilares:

1. Efetuar a mudança de um regime energético de combustível fóssil baseado no carbono por um regime de energias renováveis.

2. Reconfigurar o parque mundial de edifícios para transformar cada um em uma minicentral de armazenagem de energia renovável.

3. Instalar tecnologia de armazenagem de energia renovável en todosos edificios.

4. Utilizar a tecnologia da comunicação da Internet para por em contato as minicentrais elétricas com os consumidores.

5. Implantar um parque de veículos de motor eletrônico com alimentação de rede ou pilhas de combustíveis movidas por energias renováveis.

Uma economia ancorada nesses princípios, conclui, acabaria com o predomínio das grandes empresas que organizam a atividade econômica de forma hierárquica desde cima. Para implementar essa revolução é necessária a mais estreita colaboração entre o Estado e as empresas, mas quem deve tomar as rédeas nas mãos é o primeiro, segundo se compreende das palavras de Rifkin. O problema desse ensaio não está no fato de uma economia fundada em fontes de energia sustentáveis – que bem vindas sejam! – mas no fato de que exala um projeto visionário.

Ele se refere constantemente a uma única causa de todo o mal (os limites de um sistema baseado em combustíveis fósseis) e um único remédio (adotar os princípios enunciados pela Terceira Revolução Industrial, o produto que quer nos vender). Ele também denuncia que os economistas, os executivos e os políticos não sabem quais são a "verdadeiras" causas da crise que sofremos hoje, e por esta razão, estão dando passos às cegas. Salpica sua exposição com gotas da síndrome de Cassandra: ele teve uma visão, mas no seu país o ignoram porque os americanos têm "uma relação quase religiosa com a empresa privada". Por isso recorre à Europa e elogia o Governo e o Parlamento da União Europeia por levar a frente suas propostas.

Todo o seu discurso se articula em torno da  "democratização" da energia e da descentralização da Internet (o poder paralelo). Entretanto para atingir esses objetivos reúne-se com políticos e executivos de grandes empresas. Não se detém no estudo do marco institucional que permitiria aflorar essas pequenas empresas, mas sim vai aos políticos para levantar subsídios. Não está claro a viabilidade financeira de suas propostas, apesar de que no  capítulo terceiro apresenta alguns projetos que ele e a sua equipe têm levado a cabo em Santo Antonio (Texas), Roma, Utrecht ou no principado de Mônaco.

Rifkin discorda da análise feita por Adam Smith que descreveu o funcionamento do sistema descentralizado do mercado e, sobretudo, denunciou as distorções devido aos vícios de alguns empresários (subsidiados) e políticos para obter vantagens às custas de consumidores e produtores mais empreendedores. Ou seja, o economista e filósofo escocês lançou as bases para explicar como as variações de preços fornecem informações que possam identificar onde estão os problemas e estimular os empresários para resolvê-los, em troca, porém, da obtenção de um benefício. Rifkin prefere dar preferência "a necessidade de sociabilidade" e "o desejo de comunidade" mais do que os interesses humanos crematísticos, mas parece ignorar as reflexões de Smith sobre o altruísmo humano.

Uma das ferramentas mais poderosas que temos para superar a crise e os problemas energéticas são as idéias, como aquelas que surgiram modestamente na garagem um lugarejo afastado da Califórnia (Apple). Essas idéias são mais promissoras do que as concebidas na mente de alguns gurus como Michael Moore, Al Gore e Jeremy Rifkin. Este, inclusive, quer dar lições aos empresários para conscientizá-los de sua visão, empresários que por sinal não transitam nos escritórios de políticos e de grandes negócios, os quais continuamente se encontram com Rifkin. As idéias de um Steve Jobs que empreendeu a tarefa de fornecer-nos uma fonte renovável de energia a preços acessíveis e facilmente acumulável são as que precisamos para resolver o problema da energia atualmente.


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