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05 Novembro 2011

Em junho, uma pesquisa feita na Europa revelava que somente três em cada cem portugueses confessava sentir-se à vontade com a economia portuguesa. Hoje seria difícil encontrar esses três. O país entrou em uma espiral de cortes, anúncios de cortes e perspectivas cada vez mais sombrias. E o anúncio do referendo na Grécia sobre o plano de resgate da UE parece acelerar tudo. "A Europa inteira está se aproximando do abismo. E Portugal, evidentemente, é o próximo", escrevia na quinta-feira Pedro Santos Guerreiro, diretor do "Jornal de Negócios".

A reportagem é de Antonio Jiménez Barca, publicada pelo jornal El País, e reproduzida pelo portal Uol, 05-11-2011.

A vida à beira desse abismo não é fácil: há algumas semanas, o primeiro-ministro, o conservador Pedro Passos Coelho, anunciava por meio de um solene discurso transmitido ao vivo uma das medidas mais duras do orçamento mais duro – o do ano que vem – já enfrentado por Portugal: os funcionários públicos e os aposentados que ganham mais de 1.000 euros por mês ficarão sem o 13º e o 14º salários em 2012 e 2013.

Maria Letícia Barriada, funcionária do Ministério da Defesa que recebe um salário de 1.500 euros, ouviu a notícia pelo rádio. Esperava por algo assim (o governo anterior, do socialista José Sócrates, já havia congelado seus salários), mas nada desse calibre: "Os funcionários públicos de Portugal não recebem muito. E usamos esses salários extras para pagar contas: um tratamento, um seguro, coisas assim...", explica. Maria Letícia – e muitos de seus compatriotas – se diz completamente desmoralizada, desanimada, como se o país em que vive estivesse andando para trás, e não para o futuro. "Tenho a impressão de que só alguns poucos – os funcionários públicos, os aposentados – vão pagar por isso."

Fadado a uma retração de sua economia para o ano que vem prevista em 2,8%, tutelado à distância pela troika (União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu), que em maio concedeu um resgate com um empréstimo de 78 bilhões de euros, envolto em uma situação que o próprio governo descreveu como de “emergência nacional”, o cidadão português se levanta a cada dia com notícias que vão desde o cruel até o simplesmente desencorajador. Há alguns dias, Carlos Almeida, da Associação Nacional de Empresas Funerárias (Anel), assegurava à publicação “Informação” que 20% a 30% dos portugueses se endividam com gastos de funerais de parentes, e que o panorama do setor está piorando, já que o Estado suprimirá certos subsídios nos seguros de vida dos funcionários públicos.

Um dia, o Ministério da Cultura anuncia que serão reduzidos os dias em que se poderá entrar de graça nos museus; em outro, divulga-se que as ONGs que se dedicam a solucionar temas relacionados à saúde deixarão de receber subvenções, ou que não haverá emenda de feriados para ninguém, ou que estes serão suprimidos; em outro ainda, que os empresários do setor privado poderão obrigar os trabalhadores a ficarem meia hora a mais por dia para melhorar a produtividade. Em outro, que será extinto o bônus para o melhor professor do ano, de 25 mil euros... É um gotejamento diário e desmoralizante que vai continuar, já que a UE avisou Portugal que ele deve se preparar para uma provável nova leva de cortes e, por outro lado, os portugueses estão olhando de soslaio para a nuvem de mau agouro que se abate sobre a Grécia.

No final de setembro, cem dias depois que Passos Coelho assumiu o poder, sua popularidade se mantinha intacta. Ele era o líder político português mais bem avaliado. Agora, depois da série de medidas impopulares que, segundo ele, foi obrigado a aplicar, Passos Coelho perdeu alguns pontos, segundo pesquisa recente publicada pelo semanário “Expresso”, mas não o suficiente para que seu Partido Social Democrata (centro-direita) abandonasse o posto de partido com mais potencial de votos em Portugal. Do outro lado, o socialista António José Seguro, há meses eleito secretário-geral do Partido Socialista Português (PSP) em substituição a José Sócrates, não anda muito melhor. Passos Coelho já se encarregou, no discurso em que adiantou os cortes, de lembrar que o PSP governou até junho de 2011: “As medidas que estou anunciando são minhas; mas a dívida que as causou, não”.

Os principais sindicatos portugueses anunciaram uma greve geral para o dia 24 de novembro. Será a segunda em um ano, e pelo mesmo motivo – os cortes e a austeridade orçamentária – , contra governos de tendência política diferente. Mas não haverá tumultos à moda grega. Em Portugal, eles são raros.

Um professor de economia, que também perdeu seus salários, opinou, dando de ombros, que não há outro remédio senão aguentar os cortes, apertar o cinto um pouco mais mesmo sofrendo, e esperar que o vendaval grego não derrube Portugal também. A funcionária Maria Letícia Barriada, quase resignada, diz: "A impressão é de que não há nada a se fazer".


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