Igreja anglicana a ponto de abrir a porta para mulheres bispas

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19 Outubro 2011

A Igreja da Inglaterra superou outro obstáculo legislativo para ordenar mulheres como bispas, mas os opositores tradicionais advertiram segunda-feira que a medida não era uma conclusão definitiva. Alguns países anglicanos já têm mulheres bispas, como a Austrália, os Estados Unidos e o Canadá, mas a odenação de mulheres e homossexuais como bispas, assim como os casamentos do mesmo sexo, continuam sendo os temas mais controvertidos que enfrenta a Comunhão Anglicana, que conta com 77 milhões de membros em todo o mundo.

A reportagem é do sítio Religión Digital, 18-10-2011. A tradução é do Cepat.

Uma proposta inicial de que as mulheres sejam consagradas está sendo analisada pela 44 dioceses e grupos paroquiais da Igreja da Inglaterra num longo processo legislativo. Durante o final de semana, a votação das dioceses superou 50% necessário para que a legislação retorne ao Parlamento da Igreja, ou sínodo geral, para uma votação final no próximo ano.

A Igreja da Inglaterra tem se esforçado para encontrar uma forma de manter os tradicionalistas e evangélicos conservadores dentro da mesma igreja que os liberais, que são a favor de que as mulheres sejam ordenadas como bispas.

Alguns bispos tradicionalistas dissidentes e sacerdotes da Igreja da Inglaterra decidiram abandonar a Igreja e aceitar a oferta do Papa Bento XVI para trocar a Igreja por Roma. Os conservadores dizem que os apóstolos de Jesus Cristo eram todos homens e não há nada na Bíblia ou na história da Igreja que justifique mulheres bispas.

Os liberais, entretanto, afirmam que é um insulto não admitir mulheres nas posições de poder, especialmente dado que quase um terço dos sacerdotes que trabalham no Conselho da Europa são do gênero feminino.

Vinte e oito das trinta dioceses que até agora participaram da votação, o fizeram a favor da proposta. Isso é suficiente para que o assunto retorno para a Comissão no próximo sínodo de fevereiro antes de ir a votação final no seguinte que se realizará em julho.

Se for aprovada, é pouco provável que se ordene uma mulher como bispa antes de 2014.