Bispo e diocese não terão apoio do Vaticano em caso de pedofilia

Mais Lidos

  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS
  • A COP30 confirmou o que já sabíamos: só os pobres querem e podem salvar o planeta. Artigo de Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

17 Outubro 2011

O Vaticano não intervirá no processo judicial contra o bispo estadunidense da diocese de Kansas City, Robert Finn, por não ter denunciado padre envolvido em caso de pedofilia. A declaração é de Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé. “Não temos a intenção de intervir neste processo”.

A informação é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação - ALC, 17-10-2011.

A diocese, com 134 mil fiéis, e Finn, o eclesiástico no mais elevado cargo na hierarquia católica americana, se declaram inocentes, negando a existência de ação judicial e afirmam que se defenderão com todo vigor.
 
A acusação se refere ao padre Shawn Ratigan, 45, que lá atuou de 2005 a 2009, e com quem foram encontradas imagens de pornografia infantil, gravadas com crianças de 2 a 12 anos, filmadas nuas e vestidas enquanto dormiam, e que estão expostas na internet. O material foi descoberto por um técnico que fez manutenção no computador.
 
O processo correu por cinco meses nas diversas instâncias da diocese até chegar ao bispo. Os pais das crianças acusam a diocese de montar um plano para ajudar Ratigan a ocultar que recebia e distribuía pornografia infantil.