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O essencial do ecumenismo

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30 Setembro 2011

Um confronto ecumênico centrado no que é essencial: esta é uma possível chave de leitura das intervenções de Bento XVI em Erfurt, onde, no quadro de sua visita à Alemanha, ele encontrou o presidente da Igreja Evangélica daquele país, NIkolaus Schneider, e outros expoentes protestantes.

O comentário é de Fulvio Ferrario, docente de teologia sistemática na Faculdade valdense de teologia de Roma e publicado por NeV – Notizie evangeliche, no. 38, 28-09-2011. A tradução é de Benno Dischinger.

O acento em Lutero

Referindo-se a Lutero, o pontífice pôs em relevo a apaixonada pesquisa de "um Deus misericordioso", propondo-a como exemplar e contrapondo-a ao indiferentismo contemporâneo, às vezes compartilhado também por quem se considera cristão. Realmente aquela paixão, a paixão por Deus, pela sua palavra, por uma graça infinitamente procurada, mas que por fim só se pode encontrar, fala através dos séculos e além das barreiras confessionais. Na meditação sobre Jo 17,20 ("Não peço somente por estes, mas também por aqueles que crerão em mim mediante a sua palavra"), depois, o papa recordou o compartilhamento da fé no Deus trinitário, um patrimônio comum com respeito ao qual, com efeito, as mais importantes diferenças entre as confissões passam a um segundo plano. O diálogo ecumênico, prosseguiu Bento XVI, não é pensado em analogia aos acordos políticos: trata-se, ao invés, de um encontro de fé e de oração, conduzido em nome da responsabilidade diante de Deus e do mundo, no qual as igrejas são convidadas a anunciar o evangelho.

Contra a secularização

Outras passagens das intervenções papais pareceram mais convencionais: a lamúria sobre a secularização, o elenco dos desastres no mundo, que seria mais breve se Deus não fosse esquecido, etc. Pelo que posso perceber, todavia, o cerne da mensagem está no sublinhar aquilo que conta verdadeiramente perante Deus. A referência a Lutero, neste contexto, vai além da mais óbvia cortesia do hóspede: recorda-nos que aqui se trata de Deus, da graça, do pecado, da humanidade perante a santidade do Criador. Estes temas nos unem.

Até a inevitável invectiva contra a secularização tem, neste contexto, seu relativo direito. Em primeiro lugar, ela está conectada a uma essencial nota autocrítica (também nós estamos expostos ao risco de esquecer Deus), mas, sobretudo, este mundo que crê ser adulto tem necessidade de ouvir anunciar, a tempo e fora de tempo, a grande notícia do amor de Deus em Jesus Cristo. Como teria afirmado o próprio Lutero: se o papa diz isto, viva!

Quais as consequências ecumênicas

O que me resulta difícil entender é porque, se as coisas estão assim, o diálogo ecumênico corrente fala, ao invés, de algo totalmente diverso: do "justo" episcopado, do primado "petrino" (que com Pedro tem pouco a ver: é o do papa) e assuntos do gênero, no mínimo secundários com respeito ao que, segundo Bento XVI, o une a Lutero. Não entendo porque, se as coisas estão assim, a comunhão real, plena, entre as igrejas não seja reconhecida na única realidade que conta: que os crentes e as crentes são uma comunidade de pecadores perdidos, mas perdoados pela infinita e surpreendente (não deduzida: isto o papa o sabe e o diz, bem mesmo) bondade do Deus de Jesus. Não entendo porque, ao invés de alegrar-nos juntos com este presente em torno da ceia do Senhor, somos constrangidos a perder tempo em discussões de infinita pobreza sobre a "plenitude dos meios de salvação", que o papa e os seus "reivindicam" por si.

Convite aos católicos

Como evangélico, gostaria de dirigir às minhas irmãs e aos meus irmãos este convite: levemos a sério as palavras do papa, mais do que, permitam-me dizê-lo, não parece fazer sua igreja. E quando nos vem dizer que não, que o problema é o ministério do bispo, poderemos citar Bento XVI e replicar: mas, é isto que conta em definitivo diante de Deus? É sobre isto que seremos julgados? E é porque um bispo teu não me impôs as mãos que aquela celebrada por mim não é a festa dos pecadores perdoados? Ou dizer isto, irmão católico? Pensa bem, por favor  se as palavras do teu papa dizem a verdade, a questão é um pouco diversa.

Sei que o próprio papa não pensa a coisa assim. E já que não posso crer que o seu dizer não seja ouvido com autenticidade, o fato que as consequências não sejam tiradas me deixa espantado. E se a alguém isso parece ingênuo, reivindico minha ingenuidade.

 


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